quarta-feira, 18 de maio de 2011

A política do enfrentamento

O estado do RN está tomado por greves em praticamente todos os setores da Administração. Médicos, policiais civis, servidores do Detran e professores cruzaram os braços para pressionar o governo a atender suas reivindicações. Apesar dos movimentos pareditas serem amparados por um direito constitucional, alguns gestores públicos não reconhecem sua legitimidade.

Com frequência, respondem aos pedidos das categorias com ameaças. A mais comum refere-se ao corte no ponto dos grevistas com o fim de intimidá-los. Infelizmente, o governo do DEM já deu sinais que assim deve proceder. O secretário de Segurança e Defesa Social, Aldair Rocha, defendeu a adoção de tal medida para a Polícia Civil, no que foi apoiado pela Chefe do Executivo. Se o tratamento para com os servidores insurgentes realmente for esse, dificilmente haverá avanços na mesa de negociação. Neste caso, a conciliação cede a vez para o enfrentamento, provocando a exaltação dos ânimos e a redução das chances de se chegar a uma solução pelo diálogo.

Sobre o assunto ver o link Governo Rosalba e a tolerância zero para a greve.

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