Artigo de Rodolpho Motta Lima publicado no site Direto da redação.
"Essa enxurrada de filmes de quinta categoria, que tratam do escatológico, valorizam o pornográfico e constroem a imbecilidade travestida de humor, apenas reproduz, a meu ver, um processo crônico, tão velho quanto o mundo, de desqualificação e emburrecimento das grandes massas populares, através do empobrecimento cultural.[..]"
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3 comentários:
Coemtário de Clarismina Furtado:
Olá, não consegui postar no blog, aí vai meu humilde comentário e opinião:
Espero que tenha paciência de ler todo.
Texto muito radical e acho que o autor exagerou e generalizou no seu ponto de vista e acho também que é uma certa hipocrisia a de quem concorde totalmente com tudo o que foi dito, transformando o autor no dono da verdade absoluta e irrefutável de uma coisa que gira em cima opiniões, afinal, realmente tem muito besteirol na televisão, que são ou não completamente dispensáveis, isso vai do gosto de cada um mudar ou não de canal, ou filmes que parecem já ter tido todas as boas histórias contadas, vai depender de quem está disposto a pagar pra ver aquele filme nas telonas, mas uma coisa é certa e não é opinião, é fato, quando a maioria das pessoas assistem aos besteiróis televisivos ou filmes americanos em 3D, com certeza, não é buscando se desqualificar ou qualificar intelectualmente, se empobrecer ou enriquecer culturalmente, encher ou esvaziar as suas cabeças no final de tudo de futilidades e baboseiras ou de coisas relevantes à humanidade. Não são telespectadores de tevê ou cinema querendo fazer parte de um processo “tão velho quanto o mundo”, como dito tão repetidas vezes no texto, de “desqualificação e empobrecimento das grandes massas populares, através do empobrecimento cultural” (nossa!!!), ou muito menos, são pessoas com a intenção, nem que inocentemente, de rirem de si mesmas.[...]
Só mesmo mentes muito fracas conseguem tirar proveito exclusivamente da programação televisiva ou dos filmes lançados nos EUA e rodados aqui para mudar alguma coisa nas suas opiniões ou pontos de vista. Num país como o nosso, imagino que ninguém pensa em se tornar mais burro ou mais inteligente assistindo às’baboseiras’ rodadas na tevê ou cinema, vendo-as como totalmente proveitosas ao seu conhecimento intelectual, até porque para isso existem as Universidades e os livros. Todos sabemos que um povo se fortalece na educação, como dito, isso ninguém discorda, mas todo mundo sabe também que, o que seria de um povo sofrido se não fossem os besteiróis? Não falo do ponto de vista de se ter alguma coisa para oferecer intelectualmente, mas do ponto vista de escapar das pressões do dia-a-dia, de rir um pouco depois de uma jornada de trabalho estafante, de brincar, de não esquecer que a vida não é só papo cabeça e que viver é mais do que só ser sério e inteligente, que ser inteligente não tem nada a ver com ser chato e que pessoas inteligentes não se formam apenas em cima das opiniões dos outros, como assistindo num filme ou novela, pessoas cultas se formam exatamente de ter suas próprias opiniões em cima das outras. É por isso que eu digo e não o mudo o meu pensamento, me considero um pessoa inteligente, não com tamanha cultura quanto a do autor, imagina! (Advogado formado pela UFRJ-RJ (antiga Universidade de Brasil) e professor de Língua Portuguesa do Rio de Janeiro, formado pela UERJ , com atividade em diversas instituições do Rio de Janeiro. Com militância política nos anos da ditadura, particularmente no movimento estudantil. Funcionário aposentado do Banco do Brasil), mas se for para trocar a sapiência supostamente chata, rude e grosseira do autor por minha suposta ingenuidade cultural, dispondo, em comparação, de conceitos básicos de educação, eu deixo exatamente assim, como está, e dou graças a Deus e não mudo o meu pensamento e nem abro mão de certos besteiróis, que estão aí não para serem sérios, mas para entreterem, até porque eu e todo mundo precisamos sim ser inteligentes com programas sérios e de cunho cultural, mas também precisamos rir e não é com eles que conseguimos e é por isso que eu dou graças a Deus pelos besteiróis, porque são eles que conseguem isso, não com o papo cabeça do Kennedy Alencar ou da Marília Gabriella, ou do Willian Bonner no Jornal Nacional, que por sinal eu também assisto todos e outros do gênero e gosto, ou os programas jornalísticos que exibem diariamente a violência e a maldade humana e cansa nosso bom humor e bondade. Todos nós, inclusive o autor, precisamos dessa válvula de escape, a não ser que ele seja esse louco e chato do texto, com todo o respeito, em tempo integral e se for, posso estar errada, mas imagino que esta criatura seja muito amarga e azeda e perca muitas coisas boas que a vida oferece e que tem como conseqüência um gesto universal e indispensável, um sorriso e por não saber também diferenciar ser inteligente de ser chato e que nem só de “ponha-se a pensar” das composições de ontem, vive o homem, mas também dos “tira o pé do chão” dos sons de hoje, isso, pode ter certeza e, quem discordar, respeito, mas, lamento. É como eu sempre falo e repito, tem gente que confunde ser inteligente com ser chato. Tomara que o autor, com o seu ponto vista do assunto, tenha pessoas que gostem dele de verdade do lado, porque, eu vou dizer, gente assim, certinha demais, cheia de si demais, impecável demais, que não erra demais, o tempo todo, cansa e irrita. Sem deixar de respeitar as opiniões, mas, algumas, NÃO DÁ!
Da amiga,
Clarismina!
Obrigado pelo comentário, Clarismina. E pode deixar que tenho toda a paciência para ler os textos de quem comenta as minhas postagens.
Adorei seu comentário, principalmente pelo fato de reprovar os extremos de opinião.E o objetivo das postagens é exatamente suscitar o debate e levantar a diversidade de posicionamentos acerca do mesmo tema. Outra coisa: sua opinião é tão importante qto a do jornalista, mesmo diante do currículo deste.Sinta-se sempre à vontade p discordar e deixar seu ponto de vista até porque a unanimidade é uma chatice q a gente tem q superar.E de novo, MUITO OBRIGADO pela participação.
Grande abraço,
Lênin.
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