sexta-feira, 3 de junho de 2011

Secretário "queimou" a língua

Depois de um mês de paralisação dos professores o governo do estado dá sinais de que pode ceder além do que se esperava. Não era essa a impressão que se tinha a partir das declarações do secretário da Casa Civil e porta-voz da gestão do DEM. O discurso dele no início do movimento grevista beirava a rispidez, transmitindo a todos uma mensagem de intolerância, arrogância até. O fato é que a força da mobilização docente obrigou o governo a recuar na sua intransigência, permitindo só agora reconhecer possibilidades antes "inviáveis". Sua mudança de postura também revelou a inconveniência de algumas frases ditas em outro momento da greve, como bem destacou o jornalista Carlos Santos no comentário que segue abaixo:

" O mais importante, independentemente da decisão a ser tomada, é a constatação de como a greve é um instrumento importante, desde que utilizada com parcimônia e sem ranço politiqueiro. Com responsabilidade.
O Governo do Estado resmungava que não podia dar qualquer reajuste. Agora, pode.
O secretário Paulo de Tarso chegou a ironizar o movimento, dizendo que ele era "inócuo", pois não tinha a força de "fazer dinheiro".
Pelo visto, queimou a língua."


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