terça-feira, 9 de agosto de 2011

Na passarela do Tribunal


Ultimamente a política de Grossos tem exportado notícias negativas para o estado. Não que isso seja uma tendência nova, mas pelo menos agora ocorre com mais frequência. É o que se tem percebido de dezembro de 2010 até julho deste ano, quando três das principais lideranças políticas da cidade tiveram suas contas rejeitadas pelo TCE-RN. E somando os valores a serem ressarcidos ao erário chegamos à quase R$ 1,3 milhão. Apesar de ser um montante considerável, ainda ficamos com a impressão de que ele revela tão somente a ponta do iceberg.

Por isso, há muito mais que se averiguar nas contas da Prefeitura, principalmente porque as finanças municipais sempre foram uma espécie de “caixa preta” dos governos grossenses.
Por guardarem tantos segredos à frente de suas gestões, os mandatários deste torrão litorâneo desfrutam hoje de seus 15 minutos de fama. E assim como no mundo artístico, esses ícones da política devem sua notoriedade aos fãs correligionários! Aqueles que votam e não vêem defeito no seu candidato, mesmo após eleito. Não criticam, não fiscalizam nem cobram resultados. Devido à tanta omissão, ajudam, ainda que involuntariamente, a transformá-los em celebridades, promovendo assim o indesejável desfile desses “astros” na passarela do Tribunal.

Leia também: O presente de aniversário - A oposição em apuros - Ex-prefeito de Grossos terá que devolver aos cofres públicos mais de R$ 100 mil.

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