O Governo Dilma não consegue estancar a avalanche de denúncias que pesam sobre seus ministérios. A cada dia novas acusações revelam que a corrupção já atingiu parcela importante do corpo de auxiliares da presidenta. E a tendência é que essa patologia política não encontre obstáculos ao seu avanço. Assim como um câncer agressivo, sofreu metástase e alastra-se sem controle pelo estado brasileiro.
Em face disso, as medidas adotadas pela Chefe da nação são inócuas. No máximo, proporcionarão um efeito momentâneo ou uma aparente melhora que logo sucumbirá ao próximo acordo indecente. Se quiser mesmo remediar essa situação em vez de oferecer apenas paliativos, o foco de sua atuação deve pairar sobre as regras que facilitam a disseminação do problema. E isto só será possível quando for feita uma reforma política comprometida mais com a sociedade e menos com os partidos, que já não a representam mais.
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