terça-feira, 18 de janeiro de 2011

As divergências aparentes

Com frequência, a dinâmica da política nos revela o falso conteúdo das declarações dos políticos em relação aos seus adversários do momento. Numa arena de disputa tão acirrada, os conceitos que eles têm dos colegas de profissão são rapidamente reformulados para não deixar vestígios de entrosamentos passados. Dessa forma, discursos inflamáveis e combativos são prontamente substituídos por palavras afáveis, e vice-versa. Tratando desse assunto no seu blog Calangotango, Sávio Hackradt postou o seguinte artigo:

" Amigos de ontem, inimigos de hoje: as voltas que a política dá no RN

É engraçado ler nos jornais veementes declarações do senador José Agripino (DEM) condenando as administrações da ex-governadora Wilma de Faria (PSB) e do ex-governador Iberê Ferreira de Sousa (PSB) e pedindo que se apurem possíveis irregularidades cometidas pelos dois como gestores públicos.

Digo engraçado porque, se a gente recuar no tempo, indo até 1985, no período da primeira campanha eleitoral direta pós-ditadura (para prefeitos de capitais), vai lembrar que o então governador do Rio Grande do Norte, José Agripino, foi protagonista de um dos maiores escândalos do Estado: o Rabo de Palha.

O escândalo Rabo de Palha foi uma tentativa de fraudar a eleição para prefeito de Natal, em 1985. O mais curioso? Os personagens principais, além do então governador José Agripino, foram grandes aliados seus à época, exatamente Iberê Ferreira de Sousa e Wilma de Faria, sua então candidata a prefeita de Natal.(...)"

Leia a matéria completa AQUI.

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