Texto genial de Luiz Luz do @C_O_M_E_M.
O reino de elefantina fica assim, num lugar em que o vento faz a curva ou, como dizem os mais cáusticos, onde o capiroto perdeu as botas. Lá, quem governa são os cornacas. Eles conduzem o paquidérmico reino com uma vareta que está sempre em punho, orientando o seu lento caminhar.
No inusitado reino, a vida dos elefantinos está sujeita a uma lei que se sobrepõe à vida e à morte. Todos devem obedecê-la em fila indiana, unidos por trombas e rabos. Os cornacas são de uma região feudal do reino, acostumados a guiar elefantinos de tromba a rabo, através de muito circo e pouco feno, levando-os ao delírio ufanista de pertencem à cidade cultural de Elefantolândia.
Os elefantinos do leste rebelaram-se, torceram o rabo, bramiram, agitaram-se na defesa de condições dignas de trabalho e mais ração. Os cornacas, devido à tradição feudal, não tinham trato político com a diversidade paquidérmica, tratando-a com métodos antigos de domesticação. Achavam que a vareta era suficiente para dissuadir a insatisfação; ou que a frieza pétrea de uma lei fosse convencer toda uma geração de injustiçados.[...] LEIA A ÍNTEGRA DO TEXTO AQUI.
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