Por Modesto Neto, do Diálogo Socialista.
É um lugar sombrio de pouquíssima iluminação onde o acesso é difícil e a poeira cobre a tudo que nele possa vir a habitar. É o andar mais profundo dos castelos medievais onde são levados os presos mais perigosos ou que representam maior ameaça a nobreza coberta de pomposas vestes em ouro. Estes são os calabouços.
Durante séculos eles serviram para aprisionar presos políticos, homens e mulheres que ameaçassem a coroa de algum reino. Hoje na contemporaneidade os calabouços do silêncio são onde jogam-se não apenas humanos, mas as idéias, as notícias, as informações ou qualquer tipologia de conhecimentos que possam vir a ameaçar os grandes impérios – econômicos, empresariais e/ou políticos – que se sustentam sobre os pilares da exploração descabida e cínica da maioria das pessoas do Brasil e do mundo que anestesiadas sob os calmantes e êxtases da intransigente globalização mercadológica torna-os apenas compradores, consumidores, donatários de cartões de crédito, reduzidos em pensamento, ideologia e humanismo. Às vezes reduzidos em dignidade.[...] CONTINUE LENDO.
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