domingo, 20 de março de 2011

Reminiscências

Por Genildo Costa.*

Aquele rio que passa
Ainda é o mesmo rio
Que adormece em seu leito
A minha infância.

Quisera eu poder
Provar de tuas águas turvas
Quando a saudade apertar.

Quisera eu poder em cada instante
Dessa saudade amenizar tuas dores.

Quem sabe se na correnteza de tuas águas
Eu possa um dia confessar segredos de minha solidão.

* Genildo Costa é coordenador dos livros "Cotidiano em dois tempos" e "A saga da poesia sobrevivente". Aos sábados apresenta o programa Cultura dos Monxorós na Rádio Rural de Mossoró.

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