Por Genildo Costa.*
Aquele rio que passa
Ainda é o mesmo rio
Que adormece em seu leito
A minha infância.
Quisera eu poder
Provar de tuas águas turvas
Quando a saudade apertar.
Quisera eu poder em cada instante
Dessa saudade amenizar tuas dores.
Quem sabe se na correnteza de tuas águas
Eu possa um dia confessar segredos de minha solidão.
* Genildo Costa é coordenador dos livros "Cotidiano em dois tempos" e "A saga da poesia sobrevivente". Aos sábados apresenta o programa Cultura dos Monxorós na Rádio Rural de Mossoró.
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