sábado, 12 de março de 2011

A fatura da festa


Passados os festejos de momo e recobrada a consciência dos foliões mais eufóricos, a cidade segue sem entender muito bem a opulência do poder público municipal. Isso porque durante a maior parte do ano o prefeito de Grossos entoa sua ladainha dos parcos recursos. Segundo ele, falta dinheiro pra saúde, educação e demais áreas de seu governo. É uma choradeira só, que talvez até pudesse comover os menos informados se não fosse a chegada do carnaval. 

Neste período, a Prefeitura esbanja riqueza, contratando trio elétrico e bandas caras. Nada contra a realização dessa festa pelo município, embora não se explique a razão desta curta prosperidade limitada ao mês carnavalesco. Diante de fato tão intrigante, resta saber que tipo de milagre os gestores grossenses operaram nas contas públicas a ponto de bancar um evento dessa magnitude. Como transparência e capacidade administrativa não são qualidades deste governo, os conterrâneos continuarão sem resposta, na torcida para que o erário possa prover suas necessidades assim como o faz com os dias de folia.

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