Artigo de Altamiro Borges publicado no Blog do Miro.
"Amanhã, 1º de abril, marca os 47 anos do fatídico golpe civil-militar de 1964. Na época, o imperialismo estadunidense, os latifundiários e parte da burguesia nativa derrubaram o governo democraticamente eleito de João Goulart. Naquela época, a imprensa teve papel destacado nos preparativos do golpe. Na sequência, muitos jornalões continuaram apoiando a ditadura, as suas torturas e assassinatos. Outros engoliram o seu próprio veneno, sofrendo censura e perseguições.
Nesta triste data da história brasileira, vale à pena recordar os editoriais dos jornais burgueses – que clamaram pelo golpe, aplaudiram a instalação da ditadura militar e elogiaram a sua violência contra os democratas.(...)"LEIA MAIS AQUI.
quinta-feira, 31 de março de 2011
As mulheres negras e a impunidade de um canalha
Por Wevergton Brito Lima, no portal Vermelho.
"De classe média alta, executiva, casada com um professor universitário branco, quando se dirige ao setor reservado aos clientes exclusivos de um banco privado é comum aparecer um funcionário com a advertência de que aquele espaço é para clientes especiais. Em uma dessas ocasiões, ao mostrar o cartão que provava sua condição de cliente especial, ouviu que “não pode ser cartão de terceiros”.
Por ocasião de sua lua de mel na Bahia, ao voltar da praia para o quarto em que estava hospedada (o marido não quis descer naquela manhã) foi parada por um segurança que a acusou de ser “garota de programa”.(...)"LEIA MAIS AQUI.
"De classe média alta, executiva, casada com um professor universitário branco, quando se dirige ao setor reservado aos clientes exclusivos de um banco privado é comum aparecer um funcionário com a advertência de que aquele espaço é para clientes especiais. Em uma dessas ocasiões, ao mostrar o cartão que provava sua condição de cliente especial, ouviu que “não pode ser cartão de terceiros”.
Por ocasião de sua lua de mel na Bahia, ao voltar da praia para o quarto em que estava hospedada (o marido não quis descer naquela manhã) foi parada por um segurança que a acusou de ser “garota de programa”.(...)"LEIA MAIS AQUI.
quarta-feira, 30 de março de 2011
Segurança
Crônica de Luís Fernando Veríssimo contida no livro Comédias para se ler na escola, organizado por Ana Maria Machado.
O ponto de venda mais forte do condomínio era a sua segurança. Havia as mais belas casas, os jardins, os playgrounds, as piscinas, mas havia, acima de tudo, segurança. Toda a área era cercada por um muro alto. Havia um portão principal com muitos guardas que controlavam tudo por um circuito fechado de TV. Só entravam no condomínio os proprietários e visitantes devidamente identificados e crachados.
Mas os assaltos começaram assim mesmo. Ladrões pulavam os muros e assaltavam as casas.
Os condôminos decidiram colocar torres com guardas ao longo do muro alto. Nos quatro lados. As inspeções tornaram-se mais rigorosas no portão de entrada. Agora não só os visitantes eram obrigados a usar crachá. Os proprietários e seus familiares também. Não passava ninguém pelo portão sem se identificar para a guarda. Nem as babás. Nem os bebês.
Mas os assaltos continuaram.
O ponto de venda mais forte do condomínio era a sua segurança. Havia as mais belas casas, os jardins, os playgrounds, as piscinas, mas havia, acima de tudo, segurança. Toda a área era cercada por um muro alto. Havia um portão principal com muitos guardas que controlavam tudo por um circuito fechado de TV. Só entravam no condomínio os proprietários e visitantes devidamente identificados e crachados.
Mas os assaltos começaram assim mesmo. Ladrões pulavam os muros e assaltavam as casas.
Os condôminos decidiram colocar torres com guardas ao longo do muro alto. Nos quatro lados. As inspeções tornaram-se mais rigorosas no portão de entrada. Agora não só os visitantes eram obrigados a usar crachá. Os proprietários e seus familiares também. Não passava ninguém pelo portão sem se identificar para a guarda. Nem as babás. Nem os bebês.
Mas os assaltos continuaram.
domingo, 27 de março de 2011
O Poder transparente
A Câmara Municipal de Grossos passou recentemente por uma reforma nas suas instalações. A estrutura reformulada do prédio não só melhorou a acomodação de vereadores e do público presente nas sessões como também inovou na política do município. Isto graças ao fato do Legislativo atual ter se tornado o mais “transparente” da história da cidade.
É claro que o novo adjetivo não traduz mudança de comportamento dos parlamentares, mas simplesmente a colocação de uma parede de vidro separando-os de seus eleitores. Agora, para vê-los atuando, só através do vidro. No entanto, há muitas coisas que a transparência desse material não consegue mostrar.
É claro que o novo adjetivo não traduz mudança de comportamento dos parlamentares, mas simplesmente a colocação de uma parede de vidro separando-os de seus eleitores. Agora, para vê-los atuando, só através do vidro. No entanto, há muitas coisas que a transparência desse material não consegue mostrar.
A lucidez das ideias (I)
" Que a brutalidade do mundo não me roube a capacidade de chorar quando necessário."
Por Genildo Costa.
Por Genildo Costa.
sábado, 26 de março de 2011
Chile salva a honra
Artigo de Mair Pena Neto publicado no site Direto da Redação.
"Enquanto a mídia brasileira se deslumbrou com a visita de Obama e continua publicando páginas e páginas de abobrinhas mesmo depois de ele ter deixado o país, a imprensa chilena questionou o presidente dos Estados Unidos sobre sua disposição em colaborar com investigações sobre os crimes da ditadura militar chilena e pedir desculpas pelo apoio de seu país ao golpe de 11 de setembro de 1973.
Não poderia haver questão mais pertinente. Obama chegou à América Latina com um discurso de defesa da democracia conquistada a duras penas em todo o continente, mas sua pregação só teria sentido se precedida por um mea culpa.
Foi com apoio direto e comprovado dos Estados Unidos que governos eleitos pelo provo foram derrubados por golpes de Estado e o processo democrático interrompido em grande parte da América Latina.
Não se constroem novas relações sem resolver as pendências do passado.(...)"LEIA MAIS AQUI.
"Enquanto a mídia brasileira se deslumbrou com a visita de Obama e continua publicando páginas e páginas de abobrinhas mesmo depois de ele ter deixado o país, a imprensa chilena questionou o presidente dos Estados Unidos sobre sua disposição em colaborar com investigações sobre os crimes da ditadura militar chilena e pedir desculpas pelo apoio de seu país ao golpe de 11 de setembro de 1973.
Não poderia haver questão mais pertinente. Obama chegou à América Latina com um discurso de defesa da democracia conquistada a duras penas em todo o continente, mas sua pregação só teria sentido se precedida por um mea culpa.
Foi com apoio direto e comprovado dos Estados Unidos que governos eleitos pelo provo foram derrubados por golpes de Estado e o processo democrático interrompido em grande parte da América Latina.
Não se constroem novas relações sem resolver as pendências do passado.(...)"LEIA MAIS AQUI.
quarta-feira, 23 de março de 2011
Parcerias
Por Doriedson Costa e Geová Costa.
O Vereador Cateca (PCdoB) esteve neste sábado último, 19/03/2011, com uma comitiva na cidade de Icapuí para prestigiar a Conferência do Partido Comunista do Brasil – PCdoB, tendo a presença do Deputado Estadual Lula Morais, do Deputado Federal Chico Lopes e do Senador Federal Inácio Arruda, ambos do PCdoB.
Estavam na comitiva do Vereador os artistas locais Allan Jyme, Moises Bras, Ribamar, Alex, Tony Dilmar, Geová Costa, e os artistas regionais Genildo Costa, José Ribamar e Antônio Francisco.
A intenção da visita era tentar angariar recursos a serem aplicados em nossa cidade, através de emendas parlamentares.
O Vereador Cateca (PCdoB) esteve neste sábado último, 19/03/2011, com uma comitiva na cidade de Icapuí para prestigiar a Conferência do Partido Comunista do Brasil – PCdoB, tendo a presença do Deputado Estadual Lula Morais, do Deputado Federal Chico Lopes e do Senador Federal Inácio Arruda, ambos do PCdoB.
Estavam na comitiva do Vereador os artistas locais Allan Jyme, Moises Bras, Ribamar, Alex, Tony Dilmar, Geová Costa, e os artistas regionais Genildo Costa, José Ribamar e Antônio Francisco.
A intenção da visita era tentar angariar recursos a serem aplicados em nossa cidade, através de emendas parlamentares.
A força e os limites da blogosfera
Texto de Altamiro Borges postado no Blog do Miro
"Em sua visita ao Brasil, o presidente do EUA, Barack Obama, havia programado um megaevento na Cinelândia, centro do Rio de Janeiro, palco de históricos protestos em defesa da democracia e a soberania nacional. Na última hora, o show de pirotecnia foi cancelado. Segundo a própria mídia hegemônica, a razão foi que o serviço de inteligência do império, a famigerada CIA, alertou a diplomacia ianque sobre os "protestos convocados pelas redes sociais". Obama ficou com medo!(...)"LEIA MAIS AQUI.
"Em sua visita ao Brasil, o presidente do EUA, Barack Obama, havia programado um megaevento na Cinelândia, centro do Rio de Janeiro, palco de históricos protestos em defesa da democracia e a soberania nacional. Na última hora, o show de pirotecnia foi cancelado. Segundo a própria mídia hegemônica, a razão foi que o serviço de inteligência do império, a famigerada CIA, alertou a diplomacia ianque sobre os "protestos convocados pelas redes sociais". Obama ficou com medo!(...)"LEIA MAIS AQUI.
terça-feira, 22 de março de 2011
Estados Unidos projetam nos outros os crimes que cometem
Postagem extraída do Blog do Mello.
"Os Estados Unidos se acham os donos do mundo. Acham-se no direito de definir quais países são democráticos e quais não. Acham-se até no direito de definir quando um país que julgam democrático deixa de sê-lo. E, como se julgam senhores da razão, acham-se, portanto, no direito de decidir se devem ou não intervir nesse país para "restaurar" a democracia.
A intervenção pode ser direta ou indireta. Nesta, apoiam grupos opositores com dinheiro e armas. Se não for o bastante, buscam um motivo para invadir militarmente o país, com pretextos verdadeiros ou falsos - como a suposta existência de armas químicas no Iraque, por exemplo.(...)" LEIA MAIS AQUI.
"Os Estados Unidos se acham os donos do mundo. Acham-se no direito de definir quais países são democráticos e quais não. Acham-se até no direito de definir quando um país que julgam democrático deixa de sê-lo. E, como se julgam senhores da razão, acham-se, portanto, no direito de decidir se devem ou não intervir nesse país para "restaurar" a democracia.
A intervenção pode ser direta ou indireta. Nesta, apoiam grupos opositores com dinheiro e armas. Se não for o bastante, buscam um motivo para invadir militarmente o país, com pretextos verdadeiros ou falsos - como a suposta existência de armas químicas no Iraque, por exemplo.(...)" LEIA MAIS AQUI.
domingo, 20 de março de 2011
O homem nu
Crônica de Fernando Sabino.*
Ao acordar, disse para a mulher:
— Escuta, minha filha: hoje é dia de pagar a prestação da televisão, vem aí o sujeito com a conta, na certa. Mas acontece que ontem eu não trouxe dinheiro da cidade, estou a nenhum.
— Explique isso ao homem — ponderou a mulher.
— Não gosto dessas coisas. Dá um ar de vigarice, gosto de cumprir rigorosamente as minhas obrigações. Escuta: quando ele vier a gente fica quieto aqui dentro, não faz barulho, para ele pensar que não tem ninguém. Deixa ele bater até cansar — amanhã eu pago.
Pouco depois, tendo despido o pijama, dirigiu-se ao banheiro para tomar um banho, mas a mulher já se trancara lá dentro. Enquanto esperava, resolveu fazer um café. Pôs a água a ferver e abriu a porta de serviço para apanhar o pão. Como estivesse completamente nu, olhou com cautela para um lado e para outro antes de arriscar-se a dar dois passos até o embrulhinho deixado pelo padeiro sobre o mármore do parapeito. Ainda era muito cedo, não poderia aparecer ninguém. Mal seus dedos, porém, tocavam o pão, a porta atrás de si fechou-se com estrondo, impulsionada pelo vento.
Aterrorizado, precipitou-se até a campainha e, depois de tocá-la, ficou à espera, olhando ansiosamente ao redor. Ouviu lá dentro o ruído da água do chuveiro interromper-se de súbito, mas ninguém veio abrir. Na certa a mulher pensava que já era o sujeito da televisão.
Ao acordar, disse para a mulher:
— Escuta, minha filha: hoje é dia de pagar a prestação da televisão, vem aí o sujeito com a conta, na certa. Mas acontece que ontem eu não trouxe dinheiro da cidade, estou a nenhum.
— Explique isso ao homem — ponderou a mulher.
— Não gosto dessas coisas. Dá um ar de vigarice, gosto de cumprir rigorosamente as minhas obrigações. Escuta: quando ele vier a gente fica quieto aqui dentro, não faz barulho, para ele pensar que não tem ninguém. Deixa ele bater até cansar — amanhã eu pago.
Pouco depois, tendo despido o pijama, dirigiu-se ao banheiro para tomar um banho, mas a mulher já se trancara lá dentro. Enquanto esperava, resolveu fazer um café. Pôs a água a ferver e abriu a porta de serviço para apanhar o pão. Como estivesse completamente nu, olhou com cautela para um lado e para outro antes de arriscar-se a dar dois passos até o embrulhinho deixado pelo padeiro sobre o mármore do parapeito. Ainda era muito cedo, não poderia aparecer ninguém. Mal seus dedos, porém, tocavam o pão, a porta atrás de si fechou-se com estrondo, impulsionada pelo vento.
Aterrorizado, precipitou-se até a campainha e, depois de tocá-la, ficou à espera, olhando ansiosamente ao redor. Ouviu lá dentro o ruído da água do chuveiro interromper-se de súbito, mas ninguém veio abrir. Na certa a mulher pensava que já era o sujeito da televisão.
Reminiscências
Por Genildo Costa.*
Aquele rio que passa
Ainda é o mesmo rio
Que adormece em seu leito
A minha infância.
Quisera eu poder
Provar de tuas águas turvas
Quando a saudade apertar.
Quisera eu poder em cada instante
Dessa saudade amenizar tuas dores.
Quem sabe se na correnteza de tuas águas
Eu possa um dia confessar segredos de minha solidão.
* Genildo Costa é coordenador dos livros "Cotidiano em dois tempos" e "A saga da poesia sobrevivente". Aos sábados apresenta o programa Cultura dos Monxorós na Rádio Rural de Mossoró.
Aquele rio que passa
Ainda é o mesmo rio
Que adormece em seu leito
A minha infância.
Quisera eu poder
Provar de tuas águas turvas
Quando a saudade apertar.
Quisera eu poder em cada instante
Dessa saudade amenizar tuas dores.
Quem sabe se na correnteza de tuas águas
Eu possa um dia confessar segredos de minha solidão.
* Genildo Costa é coordenador dos livros "Cotidiano em dois tempos" e "A saga da poesia sobrevivente". Aos sábados apresenta o programa Cultura dos Monxorós na Rádio Rural de Mossoró.
sábado, 19 de março de 2011
Bento 16 inventa novo cristo em livro
Artigo de Ricardo Kotscho publicado em 11/03/11 no seu Balaio.
"Os leitores mais atentos e fiéis do Balaio já sabem que não simpatizo muito com o papa Bento 16, o ultra conservador líder religioso alemão que está fazendo de tudo para esvaziar os templos da Igreja Católica.
Desta vez, dois mil e onze anos depois da primeira versão sobre sua passagem pela terra, o Papa simplesmente resolveu inventar uma nova biografia do Filho de Deus no livro “Jesus de Nazaré, da Entrada em Jerusalém até a Ressurreição”, lançado nesta quinta-feira, em que ele nega que Cristo tenha sido um “revolucionário”.
Para ficar de acordo com as suas obsessões e gostos pessoais, e adaptá-la mais às conveniências das sacristias do que à vida dos cristãos, simples mortais como todos nós, nesta biografia o Papa afirma que Jesus “não vem ao mundo como um destruidor”, mas “com o dom da cura”, para revelar “o poder do amor”.
Para começo de conversa, quem foi que disse essas coisas que ele desmente e as que proclama? De onde tirou isso?
Bento 16 nega uma afirmação que nunca ninguém fez para fazer uma outra que reduz seu papel na história a um curandeiro amoroso. Quem foi, aonde foi que se chamou Jesus de “destruidor”?(...)" LEIA MAIS AQUI.
"Os leitores mais atentos e fiéis do Balaio já sabem que não simpatizo muito com o papa Bento 16, o ultra conservador líder religioso alemão que está fazendo de tudo para esvaziar os templos da Igreja Católica.
Desta vez, dois mil e onze anos depois da primeira versão sobre sua passagem pela terra, o Papa simplesmente resolveu inventar uma nova biografia do Filho de Deus no livro “Jesus de Nazaré, da Entrada em Jerusalém até a Ressurreição”, lançado nesta quinta-feira, em que ele nega que Cristo tenha sido um “revolucionário”.
Para ficar de acordo com as suas obsessões e gostos pessoais, e adaptá-la mais às conveniências das sacristias do que à vida dos cristãos, simples mortais como todos nós, nesta biografia o Papa afirma que Jesus “não vem ao mundo como um destruidor”, mas “com o dom da cura”, para revelar “o poder do amor”.
Para começo de conversa, quem foi que disse essas coisas que ele desmente e as que proclama? De onde tirou isso?
Bento 16 nega uma afirmação que nunca ninguém fez para fazer uma outra que reduz seu papel na história a um curandeiro amoroso. Quem foi, aonde foi que se chamou Jesus de “destruidor”?(...)" LEIA MAIS AQUI.
sexta-feira, 18 de março de 2011
A democracia aparente de Mossoró
Nos tempos da ditadura, qualquer manifestação artística ou cultural poderia ser proibida se o governo a considerasse uma ameaça em potencial ao regime de exceção. Dessa forma, simples ações como cantar e recitar poesias em local público corriam o risco de cair na malha fina da censura estatal. Os artistas que se atreviam a decantar sua arte pelas ruas eram muitas vezes rotulados de "subversivos", ou seja, perturbadores da ordem pública.
quarta-feira, 16 de março de 2011
A mercantilização da notícia
Texto de Rodolpho Motta Lima extraído do site Direto da Redação.
"Há algum tempo, em um debate – creio que na Globo News, mediado pelo Alexandre Garcia – alguém, ao comparar a relevância e a confiabilidade da mídia tradicional em relação aos órgãos midiáticos alternativos ( blogs e redes sociais), avocou como argumento a favor do jornalismo tradicional o fato de que este observa como norma o que seria assim como uma cláusula pétrea do exercício da profissão: a audiência das partes envolvidas na notícia, dando sempre aos criticados o espaço conveniente de resposta, ou, se quiserem, de defesa. Nos blogs, ao contrário, circularia uma única ótica, sem direito ao contraditório, e, portanto, uma parcialidade incompatível com a busca da verdade. Neste mesmo programa – a título de veicular uma frase de efeito, também a favor da mídia tradicional – mencionou-se, em tom de pilhéria, afirmação alheia de que “é mais fácil comprar 100 blogueiros” do que uma empresa jornalística.(...)"LEIA MAIS AQUI.
"Há algum tempo, em um debate – creio que na Globo News, mediado pelo Alexandre Garcia – alguém, ao comparar a relevância e a confiabilidade da mídia tradicional em relação aos órgãos midiáticos alternativos ( blogs e redes sociais), avocou como argumento a favor do jornalismo tradicional o fato de que este observa como norma o que seria assim como uma cláusula pétrea do exercício da profissão: a audiência das partes envolvidas na notícia, dando sempre aos criticados o espaço conveniente de resposta, ou, se quiserem, de defesa. Nos blogs, ao contrário, circularia uma única ótica, sem direito ao contraditório, e, portanto, uma parcialidade incompatível com a busca da verdade. Neste mesmo programa – a título de veicular uma frase de efeito, também a favor da mídia tradicional – mencionou-se, em tom de pilhéria, afirmação alheia de que “é mais fácil comprar 100 blogueiros” do que uma empresa jornalística.(...)"LEIA MAIS AQUI.
terça-feira, 15 de março de 2011
Poetas são expulsos da Cobal em Mossoró
Do Blog do Carlos Santos
Em comemoração ao 14 de março - Dia Nacional da PoesiaI, a Poetas e Prosadores de Mossoró (POEMA), completando 14 anos de existência, programou uma manhã de poesias na Central de Abastecimento de Mossoró, o Mercado da Cobal. Mas terminou num delicado incidente.
Os poetas foram proibidos pela administração do equipamento público de sequenciarem o evento, nesse domingo (13), às 5h30.
O poeta e presidente da Poema, Caio Muniz, iniciou o recital declamando algumas poesias de poetas locais, em seguida o cantor e compositor Genildo Costa começou a mostrar o seu repertório musical.(...) LEIA MAIS AQUI E AQUI.
Em comemoração ao 14 de março - Dia Nacional da PoesiaI, a Poetas e Prosadores de Mossoró (POEMA), completando 14 anos de existência, programou uma manhã de poesias na Central de Abastecimento de Mossoró, o Mercado da Cobal. Mas terminou num delicado incidente.
Os poetas foram proibidos pela administração do equipamento público de sequenciarem o evento, nesse domingo (13), às 5h30.
O poeta e presidente da Poema, Caio Muniz, iniciou o recital declamando algumas poesias de poetas locais, em seguida o cantor e compositor Genildo Costa começou a mostrar o seu repertório musical.(...) LEIA MAIS AQUI E AQUI.
segunda-feira, 14 de março de 2011
Dez linhas
Por Manoel Erasmo
Eu sou poeta sem ser
Rimo sem saber rimar
Eu não sei metrificar
Mas eu gosto da poesia
Sei que é muita ousadia
Querer saber quem não sabe
Mas a culpa não me cabe
Porque nunca tive estudo
Escrevo com erros e tudo
Quando me chega a vontade.
Eu sou poeta sem ser
Rimo sem saber rimar
Eu não sei metrificar
Mas eu gosto da poesia
Sei que é muita ousadia
Querer saber quem não sabe
Mas a culpa não me cabe
Porque nunca tive estudo
Escrevo com erros e tudo
Quando me chega a vontade.
Folião ausente
Alguns blocos do carnaval grossense surgiram em função das circunstâncias políticas do município. A rivalidade das campanhas eleitorais inspirou a criação, por exemplo, dos Amarelinhos, Estrelando, Os Folhas e os Azulzinhos. Os dois últimos ocuparam a cena recentemente funcionando como válvula de escape do grupo capitaneado pelo ex-prefeito João Dehon. O desfile dos opositores vestidos com abadás era mais do que um disfarce para um evento político.
sábado, 12 de março de 2011
A fatura da festa
Passados os festejos de momo e recobrada a consciência dos foliões mais eufóricos, a cidade segue sem entender muito bem a opulência do poder público municipal. Isso porque durante a maior parte do ano o prefeito de Grossos entoa sua ladainha dos parcos recursos. Segundo ele, falta dinheiro pra saúde, educação e demais áreas de seu governo. É uma choradeira só, que talvez até pudesse comover os menos informados se não fosse a chegada do carnaval.
quinta-feira, 10 de março de 2011
Rascunhos da sucessão
O desenho do jogo sucessório de 2012 em Grossos começou a ganhar seus primeiros rabiscos. Com régua e compasso na mão, o prefeito partiu na frente dando sinais reveladores de quem representará o seu grupo no próximo pleito. Através de atos do pŕoprio Executivo o emaranhado de linhas que até bem pouco tempo não fazia sentido algum, agora assume contornos mais nítidos. Desse rearranjo já é possível inferir que o novo rosto da situação terá feições femininas e será escolhido do primeiro escalão do governo municipal.
sexta-feira, 4 de março de 2011
O carnaval é nossa loucura sadia
Artigo de Arnaldo Jabor*
Mesmo descaracterizada, a folia ainda nos salva
Não é a primeira vez que digo que o carnaval virou um tema para o mercado, para as empresas, para os pacotes turísticos; o carnaval virou um produto. Eu tenho saudades da inocência perdida do passado. Lembro das marchinhas toscas que começavam a tocar nos rádios por volta de dezembro, lembro das fantasias bobas — legionários, piratas, caubóis — influenciadas pelos filmes americanos, lembro das escolas de samba a pé na Avenida Presidente Vargas, um bando de índios de bigode e penas de espanador, pintados de preto, seguidos pelas gordas baianas cobertas de balangandãs, a multidão olhando, apanhando dos cassetetes da PE, a temida Polícia Especial de boinas vermelhas e Harley-Davidsons. Os PEs baixavam o cacete nos populares, mas mesmo assim eram amados pelos espancados, que neles viam leais e heróicos homens da lei. Dói-me ver a virtualização do carnaval de hoje, no Rio. O carnaval oficial virou uma festa para voyeurs, turistas inclusive brasileiros na TV e arquibancadas, turistas de si mesmos. Hoje o carnaval chega pronto. Antes, era uma revelação; hoje ele esconde qualquer coisa. Falta um minimalismo poético nos desfiles de luxo.
O carnaval foi deixando de ser dos foliões para ser um espetáculo para os outros; deixou de ser vivido para ser olhado. O carnaval virou uma ostensiva competição de euforia, uma horda de exibicionismos sexuais, uma suruba iminente sem o sensual perfume do passado.
Mesmo descaracterizada, a folia ainda nos salva
Não é a primeira vez que digo que o carnaval virou um tema para o mercado, para as empresas, para os pacotes turísticos; o carnaval virou um produto. Eu tenho saudades da inocência perdida do passado. Lembro das marchinhas toscas que começavam a tocar nos rádios por volta de dezembro, lembro das fantasias bobas — legionários, piratas, caubóis — influenciadas pelos filmes americanos, lembro das escolas de samba a pé na Avenida Presidente Vargas, um bando de índios de bigode e penas de espanador, pintados de preto, seguidos pelas gordas baianas cobertas de balangandãs, a multidão olhando, apanhando dos cassetetes da PE, a temida Polícia Especial de boinas vermelhas e Harley-Davidsons. Os PEs baixavam o cacete nos populares, mas mesmo assim eram amados pelos espancados, que neles viam leais e heróicos homens da lei. Dói-me ver a virtualização do carnaval de hoje, no Rio. O carnaval oficial virou uma festa para voyeurs, turistas inclusive brasileiros na TV e arquibancadas, turistas de si mesmos. Hoje o carnaval chega pronto. Antes, era uma revelação; hoje ele esconde qualquer coisa. Falta um minimalismo poético nos desfiles de luxo.
O carnaval foi deixando de ser dos foliões para ser um espetáculo para os outros; deixou de ser vivido para ser olhado. O carnaval virou uma ostensiva competição de euforia, uma horda de exibicionismos sexuais, uma suruba iminente sem o sensual perfume do passado.
Necessidades sexuais
Texto de Luís Fernando Veríssimo*
Nunca tinha entendido por que as necessidades sexuais dos homens e das mulheres são tão diferentes. E nunca tinha entendido por que os homens pensam com a cabeça e as mulheres com o coração.
Uma noite, semana passada, minha mulher e eu estávamos indo para a cama. Bom, começamos a ficar à vontade, fazer carinhos, já estava bastante excitado e nesse momento, ela fala: "Acho que agora não quero, só quero que você me abrace. Me abrace, mas me abrace forte " Eu falei: "O QUEEEEEE??" Ela falou: "Você não sabe se conectar com as minhas necessidades emocionais como mulher".
Comecei a pensar onde podia ter falhado. No final, assumi que naquela noite, não ia rolar nada, virei e dormi.
Nunca tinha entendido por que as necessidades sexuais dos homens e das mulheres são tão diferentes. E nunca tinha entendido por que os homens pensam com a cabeça e as mulheres com o coração.
Uma noite, semana passada, minha mulher e eu estávamos indo para a cama. Bom, começamos a ficar à vontade, fazer carinhos, já estava bastante excitado e nesse momento, ela fala: "Acho que agora não quero, só quero que você me abrace. Me abrace, mas me abrace forte " Eu falei: "O QUEEEEEE??" Ela falou: "Você não sabe se conectar com as minhas necessidades emocionais como mulher".
Comecei a pensar onde podia ter falhado. No final, assumi que naquela noite, não ia rolar nada, virei e dormi.
quarta-feira, 2 de março de 2011
Guerra dos pães/Aritmética sem vergonha
Artigo do Senador Cristovam Buarque publicado no site www.cristovam.org.br
"Depois de assumirmos compromissos para fazer PAC 1 e 2, COPA e Olimpíadas, reajustes de mais de 61% nos salários dos 50 mil parlamentares do Brasil, do presidente, dos ministros, governadores prefeitos, além de seus secretários, o governo apresenta um reajuste de apenas 6,8% para o salário mínimo, de R$ 510,00, para R$ 545,00 e um corte de gastos no valor de R$ 50 bilhões no orçamento de 2011. Tudo isto porque os gastos públicos provocados pelo salário mínimo e pela saúde, educação e esporte podem trazer aumento nos preços, trazendo de volta a famigerada inflação(...)" LEIA MAIS AQUI..
"Depois de assumirmos compromissos para fazer PAC 1 e 2, COPA e Olimpíadas, reajustes de mais de 61% nos salários dos 50 mil parlamentares do Brasil, do presidente, dos ministros, governadores prefeitos, além de seus secretários, o governo apresenta um reajuste de apenas 6,8% para o salário mínimo, de R$ 510,00, para R$ 545,00 e um corte de gastos no valor de R$ 50 bilhões no orçamento de 2011. Tudo isto porque os gastos públicos provocados pelo salário mínimo e pela saúde, educação e esporte podem trazer aumento nos preços, trazendo de volta a famigerada inflação(...)" LEIA MAIS AQUI..
terça-feira, 1 de março de 2011
Bairro feliz
Esporte, lazer, diversão, alegria. Com esses ingredientes o vereador Cateca obteve no último domingo (27/02) uma receita simples de entretenimento que conquistou os jovens do bairro Coqueiros. Durante toda a manhã daquele dia, o parlamentar promoveu uma série de atividades lúdicas voltadas ao público infanto-juvenil da comunidade. Fizeram parte da programação recreativa torneios de vôlei de areia e jogos de futsal além do resgate de várias brincadeiras infantis como a corrida do saco e o cabo de guerra.
O evento gerou um clima de festa e animação entre seus participantes. E chamou atenção principalmente pelo grande entusiasmo das crianças. Do sorriso estampado no rosto de cada pequenino veio a certeza de que criatividade e vontade política podem tornar o lugar onde as pessoas vivem um pouco mais feliz.
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