A cobrança tarda, mas não falha.
A
escolha do sobrinho de Caxica para representar o governo municipal nas
próximas eleições tem causas que remontam 2005. Em meados daquele ano o
então vice-prefeito se viu diante do maior desafio da sua vida: assumir a
Prefeitura de Grossos após a morte de Dehon Caenga. Inexperiente e sem a
firmeza para enfrentar a oposição ávida pelo poder, o mandatário de
Areias Alvas encontrou amparo político nos braços do patriarca da família Santos.
Este fez questão de conduzi-lo ao Palácio José Marcelino,
oferecendo-lhe segurança e proteção através do apoio das deputadas
Sandra e Larissa Rosado.
As parlamentares blindaram o jovem prefeito
contra as intempéries de seus dois mandatos, incluindo uma CPI no início
do primeiro deles. Mas não pensem que o empresário do ramo salineiro
fez tudo isso em nome da fraternidade cristã. Cada gesto 'solidário' de
outrora teve um custo político que foi prontamente debitado na conta do
gestor pessebista. Hoje Caxica está colhendo o que plantou 7 anos atrás,
e ao apresentar a fatura ao seu ilustre devedor não espera dele outra
coisa que não a reciprocidade como forma de pagamento.
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