Se
numa cidade a governadora tem à disposição dois nomes de sua base
para apoiar, e somente um deles pertence a seu partido, é natural
que ela aposte no seu colega de legenda. Porém, a escolha não será
nada fácil se o outro aliado tiver obtido mais de 3.000 votos na
eleição anterior. Tal situação reflete o momento político
protagonizado por João Dehon e Enilson em Grossos, ambos à espera
de uma decisão de Rosalba e Carlos Augusto visando à sucessão
municipal.
Em breve no blog: Por enquanto, nenhum dos dois.
Enquanto
o casal mais poderoso do Estado não se define, cada pré-candidato
tenta mostrar para os seus correligionários que reúne mais
condições de ser indicado. Isto pôde ser verificado nas convenções
do PMDB e do DEM realizadas recentemente na cidade.
Como a dos bacurais ocorreu primeiro, coube a Enilson apagar a 'má impressão' deixada pelos seus adversários no dia anterior. Para tanto, não mediu esforços. Trouxe ao seu evento o secretário estadual de Agricultura, Betinho Rosado, irmão do manda-chuva do Estado. Tudo para provar que a Governadoria vê com bons olhos as suas pretensões políticas no município.
Como a dos bacurais ocorreu primeiro, coube a Enilson apagar a 'má impressão' deixada pelos seus adversários no dia anterior. Para tanto, não mediu esforços. Trouxe ao seu evento o secretário estadual de Agricultura, Betinho Rosado, irmão do manda-chuva do Estado. Tudo para provar que a Governadoria vê com bons olhos as suas pretensões políticas no município.
Além
disso, o ex-vereador exaltou no discurso a sua lealdade histórica ao
grupo liderado pelo marido da Rosa. No final das contas, conseguiu ao
menos levar algum conforto aos seus eleitores, trocando a dúvida por
uma certeza momentânea. Como esta vai expirar em breve, ele precisa
correr contra o tempo para viabilizar-se como candidato.
Leia também: A ordem de preferência.
Tarefa
essa difícil, mas não impossível. Prova disso são os resultados
das eleições de 2004 e 2008 nos quais ex-prefeito João Dehon
praticamente não ampliou o seu número de eleitores. O avanço
tímido das suas intenções de voto revela uma grande rejeição ao
seu nome, fator que muito interessa ao pré-candidato do DEM.
Outra
importante observação está ligada ao desempenho de João durante a
campanha. Geralmente sua candidatura perde fôlego, abrindo espaço
para a ascensão dos seus concorrentes. São esses detalhes que podem
fazer a diferença no convencimento da cúpula do Governo do Estado.
Caso Enilson consiga demonstrar que há pouca resistência ao seu
nome, sendo ele o candidato com mais chances de crescimento, a fatura
estará liquidada, restando ao preterido trilhar o seu caminho sem a
benção do Rosalbismo.*
*Essa postagem foi escrita antes da visita da governadora, razão pela qual não me refiro aos novos indícios que surgiram com a sua vinda a Grossos. Contudo, não considero que o cenário tenha sofrido tantas mudanças. O impasse continua e ainda deve render muitas emoções nos bastidores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário