Outro
ponto a ser destacado na intervenção do mais novo filiado do PMDB é
a repetição do seu discurso. Ele é atemporal, não muda com o
tempo. Não importa se foi proferido em 2004, 2008 ou vai ser dito
daqui a um ano. Será sempre o mesmo porque é
desconectado da realidade.
Se apoia em dois pontos
principais: o apelo religioso (do
tipo “Deus está conosco”)
e uma referência histórica, que invariavelmente faz menção à
defesa de Rui Barbosa na disputa entre os estados do Ceará e do RN
para anexar Grossos aos seus domínios.
Mantendo
o histórico de falas previsíveis, João não se reportou a NENHUMA
obra de sua gestão à frente do município. Ele pŕoprio trabalha
para apagar a memória de seu governo. É incrível, mas enquanto
principal opositor do prefeito, NÃO fez uma única crítica
político-administrativa ao seu rival. Decerto, está satisfeito com
os desmandos de seus adversários na Prefeitura. E olhe que durante 3
anos adotou o silêncio como bandeira de luta. Por isso, é de causar
estranheza que justamente na oportunidade em que pôde falar
diretamente ao povo se esquivou do confronto, assemelhando-se àqueles
cuja atuação política deveria condenar.
A
julgar pelo pronunciamento do dia 24/09, o ex-prefeito deve continuar
reciclando
seus discursos passados, reaproveitando
as mesmas
citações bíblicas e fatos
históricos para não ter que se debruçar sobre os problemas que
afligem o povo de Grossos.
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