Na Grécia Antiga, o imaginário das pessoas era povoado pela existência de seres superiores, os deuses, que habitavam o Monte Olimpo, montanha mais alta do país. Nessa morada, absolutamente inacessível aos gregos, as figuras mitológicas desfrutavam de palácios de cristal, e tomavam decisões que podiam influir no destino dos mortais. Mesmo sem jamais vê-los, o povo não duvidava do poder desses entes sobrenaturais.
Fazendo um paralelo com a realidade política grossense, veremos que a mitologia guarda algumas semelhanças com o comportamento dos nossos representantes. Primeiro, é inegável que grande parte deles desfruta de um conforto incompatível com a vida simples do restante da população (lembra dos templos de cristal?). Depois, falar com um desses políticos não é tarefa das mais fáceis. Assim como os filhos de Zeus, eles também são de difícil acesso.
E por fim, apesar de todos saberem da sua existência e do poder que detêm, ninguém informa sobre o paradeiro dos mesmos. Para muitos, esses astros da vida pública não passam de fantasmas com aparições regulares a cada dois anos. Caso persista a crença nessas divindades, é certo que elas seguirão zombando de nós por nos fazerem acreditar em coisas de outro mundo.
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