Prefeito de Grossos não esconde sua falta de empolgação com os pré-candidatos do governo.
Nesse carnaval imaginei que o prefeito de Grossos fosse aproveitar o momento para trabalhar o marketing de seu futuro candidato, apresentando-o sutilmente aos seus eleitores durante o evento. No entanto, não foi isso que aconteceu. O chefe do executivo preferiu novamente ser o centro das atenções. À exceção do sábado de carnaval, dia em que a secretária de Ação Social ganhou destaque, o prefeito quis aparecer sozinho para deixar como principal marca de seu governo a promoção de grandes arrastões pela cidade. Essa, aliás, foi a maneira encontrada por ele para colocar em segundo plano as falhas de sua gestão. Tal postura adotada pelo mandatário pessebista revela talvez a sua falta de entusiasmo para com o nome da situação que o representará nas eleições deste ano. Se estivesse mais empolgado, não perderia uma oportunidade como essa para colocar em evidência o pré-candidato de sua predileção. Quem sabe mais na frente a ideia de ver um adversário na Prefeitura possa arrancar dele uma reação condizente com os anseios daqueles que sonham com o seu apoio.
domingo, 26 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Cuidado com os 'ursos' nesse carnaval
Sob a fantasia da dissimulação, políticos são os novos 'ursos' do carnaval.
domingo, 12 de fevereiro de 2012
'Ninguém', o candidato.
Dia desses tive o prazer de dar uma carona de Mossoró à Grossos ao meu tio Geová Costa, e durante a viagem conversamos principalmente sobre a precariedade do leque de opções postas para concorrer a Prefeitura grossense em 2012. Sobre o assunto, o poeta se comprometeu a criar um cordel onde descreveria um candidato ideal para a sua terra. A esse ilustre representante do povo, que não se compara a nenhum outro pretendente a cargo eletivo no município, deu o nome de Ninguém.
Isso porque só Ninguém tem projeto para a cidade, não preocupando-se apenas com os próprios interesses. Além disso, Ninguém é coerente. Quando está na oposição, faz oposição de fato, não desaparece nem usa essa circunstância para valorizar-se junto ao Executivo a fim de se beneficiar dos "mimos" do governo. Contudo, se fizer parte da situação, defenderá suas ideias sem condicionar o silêncio aos favores ofertados pelos poderosos.
sábado, 11 de fevereiro de 2012
A greve dos policiais e a cobertura tendenciosa da mídia
A cobertura da greve dos PMs na Bahia e no Rio feita pelos principais telejornais do país é simplesmente ridícula. Praticamente não se fala dos baixos salários e péssimas condições de trabalho dos policiais, mas tão somente se busca uma desqualificação dos manifestantes, atribuindo a culpa do caos aos mesmos e eximindo o Estado de suas responsabilidades.
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Procedimento padrão
O PT e demais partidos que formam a chamada esquerda brasileira elencam várias diferenças programáticas e ideológicas em relação aos partidos mais conservadores, como o DEM e o PSDB. Entretanto, quando estão à frente de governos as siglas 'progressistas' se assemelham bastante as de perfil reacionário no tocante a forma como tratam as greves no serviço público.
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Passinho acelerado
Sem sair do ritmo das eleições.
Engana-se quem pensa que as movimentações nos bastidores da política grossense cessaram nos últimos dias para só retornar após a folia de momo. As articulações estão a todo vapor e a calmaria é apenas aparente. Na prática, os futuros candidatos na próxima eleição municipal já ensaiam um passinho acelerado. Eles não podem perder tempo e precisam desde já testar a própria resistência, pois a jornada que os espera demanda muito mais energia do que aquela desprendida por qualquer folião animado durante o carnaval.
Engana-se quem pensa que as movimentações nos bastidores da política grossense cessaram nos últimos dias para só retornar após a folia de momo. As articulações estão a todo vapor e a calmaria é apenas aparente. Na prática, os futuros candidatos na próxima eleição municipal já ensaiam um passinho acelerado. Eles não podem perder tempo e precisam desde já testar a própria resistência, pois a jornada que os espera demanda muito mais energia do que aquela desprendida por qualquer folião animado durante o carnaval.
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Aos falsários da estética farsante
Que nos preparemos para uma possível comodidade em nome da estética farsante, vil, mercenária, inconsequente.
Há algo por demais interessante quando adotamos o silêncio em situações em que o consenso não nos permite intervir quanto a nossa sutil paranormalidade.
Prescrevem os mais sábios que por mais vulnerável que seja o campo onde reside a ignorância sempre haverá de existir uma vanguarda de alguns poucos que não conseguem celebrar o pacto da vulgaridade. Nunca vamos estar a sós. Haveremos de nos encontrar, sempre.
Evidentemente que nos encontramos numa situação de extrema vulnerabilidade quando a nossa capacidade de intervenção gradativamente vem se esgotando e a nossa vitalidade de se permanecer otimista quanto a nossa identidade de agente multiplicador de ideias também vive seus últimos dias de pulsação. Teatralizar em nome do consenso, como se estivéssemos mais próximos de uma real possibilidade de encontrarmos essa tal felicidade tem sido a regra básica. Para tanto, mais que necessário, é valer-se das aparências para não mais ter que se esforçar e perder tempo em andar sempre olhando de lado.
Prescrevem os mais sábios que por mais vulnerável que seja o campo onde reside a ignorância sempre haverá de existir uma vanguarda de alguns poucos que não conseguem celebrar o pacto da vulgaridade. Nunca vamos estar a sós. Haveremos de nos encontrar, sempre.
Evidentemente que nos encontramos numa situação de extrema vulnerabilidade quando a nossa capacidade de intervenção gradativamente vem se esgotando e a nossa vitalidade de se permanecer otimista quanto a nossa identidade de agente multiplicador de ideias também vive seus últimos dias de pulsação. Teatralizar em nome do consenso, como se estivéssemos mais próximos de uma real possibilidade de encontrarmos essa tal felicidade tem sido a regra básica. Para tanto, mais que necessário, é valer-se das aparências para não mais ter que se esforçar e perder tempo em andar sempre olhando de lado.
Que nos preparemos para uma possível comodidade em nome da estética farsante, vil, mercenária, inconsequente. Proclamadora de esteriótipos e sedutora de cabeças ocas. Sempre ávida e tolerante quando de sua programação para suplantar aos que na sua inquietude arvoram-se em ser utópicos.Valorosos por assim dizer de sua ousadia em conclamar um possível gesto de alteridade humana.
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