Sem nem assumir o poder, Dilma Roussef já sente na pele os efeitos da promiscuidade política brasileira. Reféns do PMDB, o maior partido da coalizão, a presidente eleita e seu partido têm de se conformar com algumas indicações esdrúxulas para o novo ministério. Dentre elas, a de Garibaldi Filho para assumir a Previdência Social.
Ora, o próprio senador confessou que nada entende sobre os assuntos da pasta que irá ocupar, gerando de cara o primeiro constrangimento.
Pelo visto, a futura chefe do executivo, conhecida por seu perfil técnico, vivencia cedo as concessões necessárias à sua sobrevivência política. Sabe que se não as fizer será castigada pelo "mau humor" dos congressistas e dificilmente terá êxito na condução do seu governo.
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