sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Mensagem de Ano Novo
A escuridão do descaso
Nos principais locais de reunião da cidade não havia nenhum adereço que lembrasse a passagem desta data comemorativa. Até o moinho holandês permaneceu às escuras.
No entanto, apesar de a população reprovar a falta de decoração natalina, houve quem se mantivesse indiferente à medida. Me refiro ao governo municipal que, avesso aos costumes populares, demonstrou mais uma vez o quanto está sem entusiasmo de cuidar da cidade.
Trata-se apenas de ver o município como seu próprio lar e não como o conjunto de obrigações a cumprir. Se o sentimento de quem conduz os destinos deste maravilhoso lugar fosse outro, certamente o Natal dos grossenses não teria trocado o brilho das luzes pela escuridão do descaso.
Ainda não é fim
A cartilha da elite política e econômica do país não admitia por exemplo conciliar crescimento econômico e distribuição de renda ou ter liderança própria no âmbito internacional. Conceber a saída de 28 milhões de pessoas da miséria era até então um absurdo, pois que atentava contra o humor instável dos mercados globais. Regras que o presidente-operário provou estarem equivocadas.
Como se não bastasse a comprovada competência deste ex-sindicalista, muitas vezes chamado de analfabeto, ele ainda manteve estreita relação com o povo . Prova disso é que mesmo nos momentos de maior dificuldade, Lula evitou o isolamento do gabinete e continuou a percorrer o Brasil encarando de frente a população que o elegeu.
Por tudo isso, ele está deixando o principal cargo da república com patamares de aprovação jamais vistos. Nem a frente midiática patrocinada pelos jornalões reacionários e grandes grupos de comunicação conseguiu arranhar seu prestígio. Isto comprova o tamanho da confiança (e confiança se conquista) depositada neste político que ao longo de sua excepcional trajetória de vida tornou-se um dos mais respeitados líderes do povo brasileiro.
Renovação
Quanto a nomeação desta última, cabe um breve comentário. É que Sicleide além de ser uma professora responsável e de competência indiscutível também agrega qualificação ao seu nome. Ela é aluna de mestrado no campus avançado da UERN em Pau dos Ferros. Sem dúvida, dará importante contribuição à comunidade escolar, honrando com compromisso e qualidade os que lhe confiaram relevante desafio.
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
A mercantilização do Natal
DESCONHEÇO PAPAI NOEL
Eu tô com raiva de papai noel
Ele agora só quer ser bacana
Depois da fama só faz o papel
De garoto de propaganda
Das casas pernambucanas
Casas baias, americanas
Criança já virou cliente
Brinquedo agora é produto
Oferta se chama presente
E a demanda quer dizer mais lucro
Nas casas Pernambucanas
Casas baias, Americanas
O velho é xique, é importante
Também se encontra na Insinuante
Nem mesmo sei se eu mereço
Dele um abraço, um aperto de mão
Nessas casas tudo tem seu preço
Bem embalado pela ilusão
Eu vou deixar papai me enganar
Pra ele ficar feliz do coração
Mas meu presente nunca vai comprar
É que o amor não está na promoção
*Para conhecer mais do trabalho de Geová Costa acesse o blog www.geovarte.blogspot.com
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
O presente de aniversário
Para desgosto da população, a notícia dessas irregularidades veio à tona em tempo hábil de ingressar na programação alusiva à emancipação política. E quem já não tinha motivo algum pra comemorar, acabou vendo o tamanho de sua frustração sepultar de vez a alegria de festejar mais um 11 de dezembro.
O futuro diante de nós
O Colégio Piloto ao Pé da Letra realizou na noite da última sexta( dia 10/12) a festa de colação de grau dos alunos concluintes da educação pré-escolar.
Realizada no Espaço Cultural “Rita de Cássia”, a cerimônia reuniu as professoras, familiares e amigos dos formandos, permitindo aos presentes um breve encontro com um futuro não tão distante.
Vestido com trajes de formatura e procurando abrigo no sorriso dos pequeninos, o destino da cidade nas próximas décadas estava ali representado por cada menino e menina que recebia seu diploma.
Sem querer exigir muito de nós, a posteridade se transformou em criança e nos fez apenas um pedido de RESPEITO.
Espero que dessa vez possamos atender esta simples reivindicação a fim de evitar que as páginas dos tempos vindouros sejam escritas com os mesmos vícios do passado.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Ceder para não sucumbir
Ora, o próprio senador confessou que nada entende sobre os assuntos da pasta que irá ocupar, gerando de cara o primeiro constrangimento.
Pelo visto, a futura chefe do executivo, conhecida por seu perfil técnico, vivencia cedo as concessões necessárias à sua sobrevivência política. Sabe que se não as fizer será castigada pelo "mau humor" dos congressistas e dificilmente terá êxito na condução do seu governo.
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Agonia
Por Genildo Costa*
A cidade
Em carne viva
Agoniza tuas dores
Teus encantos e desencantos
Tuas lágrimas são tão minhas
Quanto ao orvalho de tuas madrugadas
Destiladas em gotas de solidão...
O amargo de teu riso
Se perdeu na curva
Desses atalhos
Dessas noites
De sepulcro aberto
E de perdição...
Genildo Costa é poeta e músico, além de coordenador dos livros "Cotidiano em Dois Tempos" e " A Saga da Poesia Sobrevivente".
Crescimento da blogosfera
O surgimento de ambientes virtuais iguais a esse é sempre bem visto, pois permite a expressão da diversidade de pensamento. O modelo único de enxergar o município é nocivo à discussão de temas de interesse do mesmo. Daí a importância desse crescimento da blogosfera, que encontra explicação nas inquietações de gente com autonomia para zelar as próprias convicções.
*Para acessar o novo blog clique AQUI
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Triste episódio
Segundo o colunista do Jornal de Fato, há informações de que o executivo municipal grossense teria atribuído um caráter "mercenário" a algumas de suas postagens. Tudo porque o blogueiro denunciou o mais novo cartão postal da cidade: as obras inacabadas.
Se confirmada a desastrosa reação governista, mais um triste episódio se somará à galeria de incidentes que tem manchado com baixo nível o debate político no município.*
* Para acessar a postagem que deu origem a esse comentário clique AQUI
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Gravações do novo DVD
Começa produção do DVD de Genildo Costa tendo Grossos, cidade natal, como cenário
Breve, na praça, mais um trabalho musical com a marca Genildo Costa, que é sinônimo de bom gosto e musicalidade. Misturados a genialidade do poeta popular, cantor e compositor que é, na atualidade, um dos maiores talentos deste solo potiguar.
Neste sábado, 4, logo cedinho, por volta das 8h, uma equipe de profissionais do curso de Comunicação da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) desembarcou na cidade de Grossos, torrão pátrio de Genildo Costa, para iniciar as gravações do DVD “Caminhos “, do poeta e cantador, como se auto intitula.
A equipe de profissionais, capitaneada pelo professor Fabiano Morais, da InterTV Cabugi, foi a Grossos justamente produzir material para o DVD, aproveitando o cenário da bela cidade e seus encantos naturais, além de colher depoimentos de amigos e contemporâneos do poeta.
O talentoso Genildo Costa é, hoje, um nome conhecido no EstadoGenildo Costa é grossense, com estreitas ligações com Areia Branca. Formado em Ciências Sociais pela Uern, radicado em Mossoró desde 1985. Começou seu trabalho com a música ainda nos festivais da Rádio Rural, na década de 80. Na mesma época, por intermédio de Jorge Borges, coordenador do “Canta Nordeste” no Estado, Genildo participou do programa da TV Educativa, de Natal, assim como dos festivais da Esam.
Na sua trajetória lançou CDs, livro e outros trabalhos nas áreas da música e da literatura. Genildo Costa já dividiu palco e fez “janelas” para grandes nomes da MPB, como Adriana Calcanhoto, num show inesquecível no Hotel Thermas, em 1999, na abertura do “Mossoró EnCanto”. Agora, em novembro, no Teatro Alberto Maranhão (TAM), em Natal, ele levou o público ao delírio participando de um concerto de música erudita. Uma alternância de estilo que comprova o talento do artista.
Falar sobre Genildo Costa é falar de quem ousa sonhar e de quem tem a certeza que (...) por trás da Barra o mundo é tão grande, parafraseando o mestre Deífilo Gurgel.
* O blog do Luciano Oliveira pode ser acessado pelo endereço www.costabrancanews.blogspot.comdomingo, 5 de dezembro de 2010
A festa dos outros
Também não era pra menos, afinal iriam presenciar mais um espetáculo da música, onde as estrelas se tornaram familiares não pela exposição na mídia, mas pelo simples fato de serem filhos da terra. Artistas valorosos que, unidos pelo prazer de cantar, representavam com orgulho o seu município.
Com tudo conspirando a favor, não precisa nem dizer que o evento foi um sucesso. Mesmo assim, essa festa poderia ser ainda melhor caso tivesse ocorrido em Grossos. Isso porque tudo o que foi narrado até aqui se passou em Areia Branca, e ao povo grossense coube apenas contemplar as festividades alheias.
Graças a uma decisão política, há dois anos consecutivos a Prefeitura não envia representantes para o festival de cantores. A escolha da “Mais Bela Voz” simplesmente sumiu do calendário cultural sem uma explicação plausível. E nos intramuros da cidade continuam guardados a sete chaves os mais valiosos talentos. Como se fosse proibido divulgar o potencial de nossa gente fora dos limites geográficos deste rincão litorâneo.
As seguidas ausências na seleção de calouros organizada pela Rádio Rural de Mossoró atentam contra a tradição da cidade no evento. É inegável o histórico de participações gloriosas dos nossos intérpretes. Vozes como as de Chico Juliana e Vanuza (sua filha), Rita de Cássia (memória), Chico Preto, Zé de Luzia, Elias da Barra e Genildo Costa encantaram os palcos da Festa de Santa Luzia.
Hoje, infelizmente, quis a política que não fosse mais assim. E por isso, aos admiradores da musicalidade deste lugar só restaram as lembranças, pois que agora somos arquivos, tão somente registros de um passado repleto de cenas inesquecíveis.
Os novos ricos de Mossoró
A "metrópole" do livro "no metro" e seus valores fúteis
Como são estúpidos os parâmetros que o grosso da sociedade mossoroense tem adotado, para dimensionar sua ascensão social. Tudo baseado na superficialidade e babaquice do “parece ter”. Estamos medindo esse novo status nos prédios que sobem, nos milhares de carros que invadem ruas, avenidas e ocupam até calçadas. Naqueles que muitas vezes para subir, precisam descer aos subterrâneos. Ontem eu tive mais um testemunho do atraso e da distância em que nos encontramos, da inversão de valores e confusão em que nos metemos, em nome do hipotético progresso. Fuçando livros em um sebo, seu proprietário me fez um relato que fica entre o bizarro e o jocoso. Vamos a ele. Há algum tempo, esse sebista foi procurado por uma “nova rica”, interessada em comprar “um metro de livro”. Isso mesmo. Não era um título específico, coleção ou tomo de encadernamento especial. Tinha que ser no metro, sim. Explico, reproduzindo o que ouvi: a deslumbrada precisava preencher um espaço em estante desenhada por sua arquiteta, sendo recomendada a colocar livros com a mesma dimensão estética. O espaço disponível pro “enfeite”? Um metro. Um metro de livros simetricamente alinhados(...)" Para continuar lendo o texto clique AQUI
sábado, 4 de dezembro de 2010
Fome de poder
"A família Alves nunca esteve tão forte quanto agora. É provável que nem mesmo quando Aluísio governou o Estado e tinha muito poucos trunfos familiares para a disputa política e o exercício do poder. Naqueles tempos fez Agnelo prefeito, mas logo em seguida foram cassados os dois, pois veio a maldita ditadura onde Dinarte Mariz tinha tanto poder que, mesmo com os Alves não representando nenhuma ameaça ao regime, conseguiu defenestrá-los da política. Agora, Henrique e Garibaldi, que dominam a política potiguar há pelo menos uns cinco mandatos presidenciais querem apenas tudo, depois de terem Garibaldi apoiado por todos na eleição, já que ninguém tinha o direito de dizer nem o óbvio ululante, ou seja, que ele é feio(...)"
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