Agenda I
Amanhã o vereador Cateca estará novamente na comunidade de Alagamar. Colaborando com a perfuração de um poço arteseano medindo 6 metros de profundidade, o parlamentar vê nesta iniciativa uma forma de amenizar a falta d'água que aflige os moradores. Embora imprópria para o consumo, a água proveniente do poço servirá para o uso doméstico, além de ser alternativa à população quando das falhas eventuais do abastecimento.
Agenda II
Na próxima quarta (dia 02/12), Cateca estará em Natal realizando visita administrativa à Secretaria de Assuntos Fundiários e Apoio à Reforma Agrária (SEARA). Através de audiência com o Secretário Canindé de França pretende-se regularizar os títulos de posse dos pequenos agricultores de Grossos. No mesmo dia, o vereador também entrará em contato com a superintendência estadual do Programa Luz para Todos. O objetivo é ampliar o alcance do programa na cidade, uma vez que o número de beneficiários ainda é relativamente baixo (inferior a 40%).
Audiência pública
Conforme informou a coluna de Emery Costa no Jornal O Mossoroense, será realizada no dia 14/12 a audiência pública na Câmara Municipal de Grossos para se discutir o projeto da ponte que ligará o município à cidade de Areia Branca. Sobre este assunto, ver postagem do dia 15/11( "A ponte e o desenvolvimento").
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
sábado, 28 de novembro de 2009
Os filhos desse mundo
Terça-feira passada (24/11), pouco antes de ir para o trabalho, assisti a uma reportagem do Bom Dia Brasil sobre vandalismo nas escolas de São Paulo. Simplesmente assustadoras as cenas veiculadas na matéria. Cadeiras sendo arremessadas, armários destruídos, muros pichados , entre outras barbaridades. E o pior é que os vândalos eram o próprios alunos, crianças de 12 e 13 anos desprovidas de qualquer noção de respeito para com os outros e a escola. Agora refém da violência, a escola não pode por si só corrigir as falhas da educação que deveria começar dentro de casa pela família. Esta, quando existe, peca pela omissão e não impõe limites aos seu filhos, que acreditam ter apoio incondicional para sua ações. Aprendendo por maus exemplos, os jovens refletem na sala de aula o fracasso da instuição familiar, corrompida pela incorporação da futilidade, banalização do corpo, culto à violência e às drogas.
Infelizmente, é comum alguns pais se orgulharem do primeiro gole de cerveja dos filhos ao invés das boas notas na escola. Na construção de tanta mediocridade, não poderíamos olvidar da contribuição da mídia que, preferencialmente, executa as chamadas melodias comerciais em detrimento da música de qualidade. Observe que tudo conspira a favor da manutenção dessa situação: a ausência do Estado, a conivência da mídia e a omissão da família. Vivemos uma época de completa inversão de valores, onde o tratamento dispensado à educação dos jovens nos remete à coerência das palavras do professor Mário Sérgio Cortella , quando afirma que “o mundo que vamos deixar para os nossos filhos depende muito dos filhos que nós vamos deixar para esse mundo."
Infelizmente, é comum alguns pais se orgulharem do primeiro gole de cerveja dos filhos ao invés das boas notas na escola. Na construção de tanta mediocridade, não poderíamos olvidar da contribuição da mídia que, preferencialmente, executa as chamadas melodias comerciais em detrimento da música de qualidade. Observe que tudo conspira a favor da manutenção dessa situação: a ausência do Estado, a conivência da mídia e a omissão da família. Vivemos uma época de completa inversão de valores, onde o tratamento dispensado à educação dos jovens nos remete à coerência das palavras do professor Mário Sérgio Cortella , quando afirma que “o mundo que vamos deixar para os nossos filhos depende muito dos filhos que nós vamos deixar para esse mundo."
domingo, 15 de novembro de 2009
A ponte e o desenvolvimento
Esta manhã, o programa Wilson Cabral na Rádio Rural contou a participação do ex-candidato a prefeito de Grossos, Francisco Emílio de Oliveira. O topógrafo cobrou dos políticos da cidade maior empenho quanto ao projeto da construção de uma ponte interligando os municípios de Grossos e Areia Branca. Existe um consenso de que a realização da obra dotaria a cidade de maior visibilidade e contribuiria para o turismo local. Entretanto, creio que há necessidades mais urgentes a serem sanadas. A educação, por exemplo, deveria elencar o rol dessas prioridades. Não que uma proposta anule a outra. Pelo contrário, elas devem coexistir. Mas na prática o que se vê são insvestimentos milionários em infraestrutura em detrimento da resolução de problemas básicos como os de educação, saúde e moradia. Isso se explica também pelos dividendos políticos que obras dessa envergadura costumam produzir. No caso da reivindicação de Emílio, não acredito tratar-se de manobra visando obter proveito eleitoral. A sua defesa pelo projeto da ponte é legítima e deve ser respeitada. Porém, o momento exige a reunião de esforços para impedir a rendição completa da cidade face ao caos social que se avizinha. Numa velocidade cada vez mais surpreendente, os jovens grossenses são recrutados ao submundo das drogas. A desestruturação do seio familiar alimenta a violência e as referências de um lugar pacato se convertem em boas lembranças. Enquanto isso, a sociedade apenas assiste a esse triste episódio, às vezes até adotando uma postura no sentido de encarar com naturalidade a gravidade da situação. Há que se observar, no entanto, que a solução desses problemas passa, necessariamente, pelo desenvolvimento. Certamente não o daquele proveniente de uma proeza da engenharia, mas do que está assentado na educação. Este sim é duradouro e constitui melhor legado às gerações futuras. Se não cumprirmos a tarefa de investir maciçamente na educação de Grossos, o mesmo turismo que gera receitas para o município, também potencializará as mazelas sociais já existentes.
Algo está errado
Circula na internet um texto muito interessante atribuído ao escritor Ariano Suassuna. Transcrevo abaixo a íntegra do artigo:
Crítica de Ariano Suassuna sobre o forró atual
'Tem rapariga aí? Se tem, levante a mão!'. A maioria, as moças, levanta a mão. Diante de uma plateia de milhares de pessoas, quase todas muito jovens, pelo menos um terço de adolescentes, o vocalista da banda que se diz de forró utiliza uma de suas palavras prediletas (dele só não, de todas bandas do gênero). As outras são 'gaia', 'cabaré', e bebida em geral, com ênfase na cachaça. Esta cena aconteceu no ano passado, numa das cidades de destaque do agreste (mas se repete em qualquer uma onde estas bandas se apresentam). Nos anos 70, e provavelmente ainda nos anos 80, o vocalista teria dificuldades em deixar a cidade.
Pra uma matéria que escrevi no São João passado baixei algumas músicas bem representativas destas bandas. Não vou nem citar letras, porque este jornal é visto por leitores virtuais de família. Mas me arrisco a dizer alguns títulos, vamos lá: Calcinha no chão (Caviar com Rapadura), Zé Priquito (Duquinha), Fiel à putaria (Felipão Forró Moral), Chefe do puteiro (Aviões do forró), Mulher roleira (Saia Rodada), Mulher roleira a resposta (Forró Real), Chico Rola (Bonde do Forró), Banho de língua (Solteirões do Forró), Vou dá-lhe de cano de ferro (Forró Chacal), Dinheiro na mão, calcinha no chão (Saia Rodada), Sou viciado em putaria (Ferro na Boneca), Abre as pernas e dê uma sentadinha (Gaviões do forró), Tapa na cara, puxão no cabelo (Swing do forró). Esta é uma pequeníssima lista do repertório das bandas.
Porém esta 'desculhambação' não é culpa exatamente das bandas, ou dos empresários que as financiam, já que na grande parte delas, cantores, músicos e bailarinos são meros empregados do cara que investe no grupo. O buraco é mais embaixo. E aí faço um paralelo com o turbo folk, um subgênero musical que surgiu na antiga Iugoslávia, quando o país estava esfacelando- se. Dilacerado por guerras étnicas, em pleno governo do tresloucado Slobodan Milosevic surgiu o turbo folk, mistura de pop, com música regional sérvia e oriental. As estrelas da turbo folk vestiam-se como se vestem as vocalistas das bandas de 'forró', parafraseando Luiz Gonzaga, as blusas terminavam muito cedo, as saias e shortes começavam muito tarde.
Numa entrevista ao jornal inglês The Guardian, o diretor do Centro de Estudos alternativos de Belgrado. Milan Nikolic, afirmou, em 2003, que o regime Milosevic incentivou uma música que destruiu o bom-gosto e relevou o primitivismo est tico. Pior, o glamour, a facilidade estética, pegou em cheio uma juventude que perdeu a crença nos políticos, nos valores morais de uma sociedade dominada pela máfia, que, por sua vez, dominava o governo.
Aqui o que se autodenomina 'forró estilizado' continua de vento em popa. Tomou o lugar do forró autêntico nos principais arraiais juninos do Nordeste. Sem falso moralismo, nem elitismo, um fenômeno lamentável, e merecedor de maior atenção. Quando um vocalista de uma banda de música popular, em plena praça pública, de uma grande cidade, com presença de autoridades competentes (e suas respectivas patroas) pergunta se tem 'rapariga na plateia', alguma coisa está fora de ordem. Quando canta uma canção (canção?!!!) que tem como tema uma transa de uma moça com dois rapazes (ao mesmo tempo), e o refrão é 'É vou dá-lhe de cano de ferro/e toma cano de ferro!', alguma coisa está muito doente. Sem esquecer que uma juventude cuja cabeça é feita por tal tipo de música é a que vai tomar as rédeas do poder daqui a alguns poucos anos.
Ariano Suassuna é um dos maiores escritores brasileiros e autor do clássico "O Auto da Compadecida".
Crítica de Ariano Suassuna sobre o forró atual
'Tem rapariga aí? Se tem, levante a mão!'. A maioria, as moças, levanta a mão. Diante de uma plateia de milhares de pessoas, quase todas muito jovens, pelo menos um terço de adolescentes, o vocalista da banda que se diz de forró utiliza uma de suas palavras prediletas (dele só não, de todas bandas do gênero). As outras são 'gaia', 'cabaré', e bebida em geral, com ênfase na cachaça. Esta cena aconteceu no ano passado, numa das cidades de destaque do agreste (mas se repete em qualquer uma onde estas bandas se apresentam). Nos anos 70, e provavelmente ainda nos anos 80, o vocalista teria dificuldades em deixar a cidade.
Pra uma matéria que escrevi no São João passado baixei algumas músicas bem representativas destas bandas. Não vou nem citar letras, porque este jornal é visto por leitores virtuais de família. Mas me arrisco a dizer alguns títulos, vamos lá: Calcinha no chão (Caviar com Rapadura), Zé Priquito (Duquinha), Fiel à putaria (Felipão Forró Moral), Chefe do puteiro (Aviões do forró), Mulher roleira (Saia Rodada), Mulher roleira a resposta (Forró Real), Chico Rola (Bonde do Forró), Banho de língua (Solteirões do Forró), Vou dá-lhe de cano de ferro (Forró Chacal), Dinheiro na mão, calcinha no chão (Saia Rodada), Sou viciado em putaria (Ferro na Boneca), Abre as pernas e dê uma sentadinha (Gaviões do forró), Tapa na cara, puxão no cabelo (Swing do forró). Esta é uma pequeníssima lista do repertório das bandas.
Porém esta 'desculhambação' não é culpa exatamente das bandas, ou dos empresários que as financiam, já que na grande parte delas, cantores, músicos e bailarinos são meros empregados do cara que investe no grupo. O buraco é mais embaixo. E aí faço um paralelo com o turbo folk, um subgênero musical que surgiu na antiga Iugoslávia, quando o país estava esfacelando- se. Dilacerado por guerras étnicas, em pleno governo do tresloucado Slobodan Milosevic surgiu o turbo folk, mistura de pop, com música regional sérvia e oriental. As estrelas da turbo folk vestiam-se como se vestem as vocalistas das bandas de 'forró', parafraseando Luiz Gonzaga, as blusas terminavam muito cedo, as saias e shortes começavam muito tarde.
Numa entrevista ao jornal inglês The Guardian, o diretor do Centro de Estudos alternativos de Belgrado. Milan Nikolic, afirmou, em 2003, que o regime Milosevic incentivou uma música que destruiu o bom-gosto e relevou o primitivismo est tico. Pior, o glamour, a facilidade estética, pegou em cheio uma juventude que perdeu a crença nos políticos, nos valores morais de uma sociedade dominada pela máfia, que, por sua vez, dominava o governo.
Aqui o que se autodenomina 'forró estilizado' continua de vento em popa. Tomou o lugar do forró autêntico nos principais arraiais juninos do Nordeste. Sem falso moralismo, nem elitismo, um fenômeno lamentável, e merecedor de maior atenção. Quando um vocalista de uma banda de música popular, em plena praça pública, de uma grande cidade, com presença de autoridades competentes (e suas respectivas patroas) pergunta se tem 'rapariga na plateia', alguma coisa está fora de ordem. Quando canta uma canção (canção?!!!) que tem como tema uma transa de uma moça com dois rapazes (ao mesmo tempo), e o refrão é 'É vou dá-lhe de cano de ferro/e toma cano de ferro!', alguma coisa está muito doente. Sem esquecer que uma juventude cuja cabeça é feita por tal tipo de música é a que vai tomar as rédeas do poder daqui a alguns poucos anos.
Ariano Suassuna é um dos maiores escritores brasileiros e autor do clássico "O Auto da Compadecida".
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
anjos e demônios da política
Recentemente, Lula declarou que se Jesus governasse o Brasil, teria de fazer aliança com Judas. O presidente quis justificar a boa relação com políticos de reputação questionável, aos quais o povo insiste em conferir mandatos eletivos. Acerca dessa declaração, se manifestou o senador Cristóvam Buarque:
" O presidente Lula disse que no Brasil Jesus faria acordo com Judas. Jesus poderia perdoar Judas, fazer acordo jamais."
"Quando Presidente da República diz que na política Jesus faz acordo com Judas,ele está dizendo para os jovens idealistas se afastarem da política."
"O Presidente Lula disse que no Brasil os Santos fazem acordos com os Demonios esqueceu de dizer que estes sempre ganham. Alianças para não mudar."
Nota do blog:
Muito pertinente a afirmação do senador de que as alianças acontecem exatamente para impedir grandes mudanças. Observe que esta regra se perpetua em praticamente todos os acordos feitos para vencer eleições. E após o êxito nas urnas, certos compromissos de campanha acabam por frustrar expectativas em governos promissores. Novos nomes surgem, porém atrelados a forças abomináveis do passado. Invariavelmente, seus governos são marcados pela timidez administrativa e pouca coerência.
" O presidente Lula disse que no Brasil Jesus faria acordo com Judas. Jesus poderia perdoar Judas, fazer acordo jamais."
"Quando Presidente da República diz que na política Jesus faz acordo com Judas,ele está dizendo para os jovens idealistas se afastarem da política."
"O Presidente Lula disse que no Brasil os Santos fazem acordos com os Demonios esqueceu de dizer que estes sempre ganham. Alianças para não mudar."
Nota do blog:
Muito pertinente a afirmação do senador de que as alianças acontecem exatamente para impedir grandes mudanças. Observe que esta regra se perpetua em praticamente todos os acordos feitos para vencer eleições. E após o êxito nas urnas, certos compromissos de campanha acabam por frustrar expectativas em governos promissores. Novos nomes surgem, porém atrelados a forças abomináveis do passado. Invariavelmente, seus governos são marcados pela timidez administrativa e pouca coerência.
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Esperança renovada
Alunos do projeto "Comportamento da Anomalocardia brasiliana em diferentes ambientes aquosos", 1º lugar na III Feira de Ciências da 12ª Dired.
Alunos do projeto "Absorção do sal de alimento já preparado através de utilização de batata", 4º lugar na III Feira de Ciências da 12ª Dired.
Dois projetos de alunos da Escola Estadual Cel. Solon ocuparam lugar de destaque na III Feira de Ciências da 12ª Dired. "Comportamento da Anomalocardia brasiliana em diferentes ambientes aquosos" e "Absorção do sal de alimento já preparado através de utilização de batata" obtiveram, respectivamente, a 1ª e a 4ª melhor nota da exposição, superando mais de 40 concorrentes de escolas mossoroenses e da região. Avaliados por professores vinculados a instituições públicas e privadas de ensino superior, os discentes grossenses foram impecáveis na apresentação, pois discorreram sobre o assunto com clareza e segurança.
Além do brilhantismo dos alunos, outros aspectos também contribuíram para a escolha. Um deles, sem dúvida, foi a atuação conjunta da direção da escola e professores. Aliás, o quadro docente desempenhou papel relevante na qualificação dos trabalhos, haja vista terem feito opção por uma proposta simples, porém dotada de originalidade e abordagem interdisciplinar. Em ambos os projetos, era possível aos alunos aplicar noções de química, física e biologia, sem, contudo, perder a conexão com o cotidiano e a realidade local. Esse é um dos melhores caminhos para o aprendizado e, certamente, critério importante na decisão de quem os avaliou.
Estive presente ao evento e confesso que fiquei encantado! Visitei os estandes, ouvi as explicações e pude atestar tamanha capacidade de nossos alunos. Ao deixar a feira de ciências, renovei em meu coração a esperança nesta cidade, há muito maltratada por péssimos exemplos. Diante desta alegria, não quero apenas parabenizar a todos os responsáveis pelo êxito, quero agradecê-los pela dedicação, compromisso e zelo para com a educação do município. Por tudo isso, muito obrigado! E que iniciativas iguais a essa possam se multiplicar, construindo passo a passo melhores oportunidades para o futuro desses jovens.
Alunos do projeto "Absorção do sal de alimento já preparado através de utilização de batata", 4º lugar na III Feira de Ciências da 12ª Dired.
Dois projetos de alunos da Escola Estadual Cel. Solon ocuparam lugar de destaque na III Feira de Ciências da 12ª Dired. "Comportamento da Anomalocardia brasiliana em diferentes ambientes aquosos" e "Absorção do sal de alimento já preparado através de utilização de batata" obtiveram, respectivamente, a 1ª e a 4ª melhor nota da exposição, superando mais de 40 concorrentes de escolas mossoroenses e da região. Avaliados por professores vinculados a instituições públicas e privadas de ensino superior, os discentes grossenses foram impecáveis na apresentação, pois discorreram sobre o assunto com clareza e segurança.
Além do brilhantismo dos alunos, outros aspectos também contribuíram para a escolha. Um deles, sem dúvida, foi a atuação conjunta da direção da escola e professores. Aliás, o quadro docente desempenhou papel relevante na qualificação dos trabalhos, haja vista terem feito opção por uma proposta simples, porém dotada de originalidade e abordagem interdisciplinar. Em ambos os projetos, era possível aos alunos aplicar noções de química, física e biologia, sem, contudo, perder a conexão com o cotidiano e a realidade local. Esse é um dos melhores caminhos para o aprendizado e, certamente, critério importante na decisão de quem os avaliou.
Estive presente ao evento e confesso que fiquei encantado! Visitei os estandes, ouvi as explicações e pude atestar tamanha capacidade de nossos alunos. Ao deixar a feira de ciências, renovei em meu coração a esperança nesta cidade, há muito maltratada por péssimos exemplos. Diante desta alegria, não quero apenas parabenizar a todos os responsáveis pelo êxito, quero agradecê-los pela dedicação, compromisso e zelo para com a educação do município. Por tudo isso, muito obrigado! E que iniciativas iguais a essa possam se multiplicar, construindo passo a passo melhores oportunidades para o futuro desses jovens.
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