Eles são de verdade.
É importante frisar que nem todas as referências constantes nessas
músicas de campanha são "abomináveis". Algumas contêm críticas válidas aos
governantes enquanto outras satirizam políticos tradicionais do
município. Numa delas, por exemplo, fala-se que na cidade ainda existe
coronel. Eu só discordo do número. Acho até que tem mais e não vejo nenhum
problema em tocar no assunto. Afinal, o autor da letra não se dirigiu
nominalmente a ninguém, o que descaracteriza suposta difamação contra
terceiros. No mais, ele só falou a verdade, pois essa figura da
República da Velha continua tão presente na política local quanto no
início do século XX. A propósito, quem em sã consciência diria que em
Grossos não existe voto de cabresto e outros vícios do coroneslismo
brasileiro?
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