quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Quase vencidos
Há alguns dias, quando assitia ao noticiário local pela tv, fui surpreendido por uma reportagem acerca de dois rapazes acusados de envolvimento com drogas. É bem verdade que essas notícias se tornaram muito comuns e , portanto, não haveria motivo para surpresa se os jovens detidos não fossem de Grossos. Seria até menos preocupante se a incidência das drogas entre os jovens se resumisse a casos isolados, episódicos. Mas infelizmente não é isso que se verifica na realidade. Como um câncer social, o uso de entorpecentes tem se alastrado tão rapidamente pela sociedade, que não se admite mais mitigar a dimensão do problema. A exposição da juventude como destaque nas páginas policiais é fato sintomático, revelador de um desfecho de guerra nada promissor, porém iminente. E o resultado desastroso dessa luta até aqui se deve a um fator fundamental: a nossa indiferença. Sem ela, já haveríamos de nos libertar da falsa idéia de bem estar social baseada no individualismo, abrindo assim caminho para uma solução. Logo, é a maneira como se encara essa situação enquanto não se faz parte dela que nos permite reverter o quadro. Por isso, não será esquivando-se da responsabilidade que venceremos esta guerra, pois ao desconsiderar o problema das drogas siplesmente por julgá-lo alheio, nos tornamos mais vulneráveis a ele.
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Um comentário:
Gostei e é verdadeiro tudo que vc falou, o pior de tudo isso meu amigo e que os sobrenadantes do poder sabe onde esta esse câncer e tem o remédio para a cura,não medicam porque não querem, simplismente ele negligenciam, isso é o cotidiano do pronto socorro da vida. Só tem uma solução "JESUS "
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