O candidato artificial - Desde 2008 que o vereador Alexandre (PSB) deseja ser o candidato natural da situação para disputar a Prefeitura de Grossos. Na corrida eleitoral daquele ano o parlamentar já sinalizava nesse sentido, procurando sempre associar sua imagem a do gestor que buscava a reeleição. Quem não lembra da foto da dupla em adesivos de carros, propaganda que por motivos óbvios não reservava espaço algum para a atual vice-prefeita. Ocorre, porém, que até agora o edil não conseguiu arrancar do chefe do Executivo a empatia necessária para endossar sua pretensão política. Isso pode afetar o seu desempenho na chapa majoritária, que depende sobremaneira do apoio espontâneo do seu principal cabo eleitoral.
Pré-campanha do "se" - A pré-campanha grossense não consegue sair da condicional. Até o momento, a discussão política na cidade gira em torno de uma única conjunção: o se. Como nenhuma decisão importante foi tomada, os comentários sempre começam com a mesma palavra, traçando cenários futuros com base apenas em especulações.
Grande mídia teme CPI - Os
maiores veículos de comunicação do país estão preocupados com os
desdobramentos da CPI do "Cachoeira". As informações do inquérito
policial enviado pelo STF ao Congresso Nacional vazaram, revelando
detalhes de como setores da imprensa estavam a serviço dos interesses
políticos do bicheiro. Agora, Globo, Folha e Veja tentam a todo custo
impedir a criação de uma 'CPI da mídia' para que o mau cheiro do
jornalismo de esgoto não comprometa a sua credibilidade junto à opinião
pública. Missão difícil nesses tempos de grande influência dos blogs e
redes sociais. Leia mais AQUI e AQUI.
Acima de qualquer suspeita - No Brasil a imprensa recebe tratamento privilegiado. Ela sempre esteve acima de qualquer suspeita. Seus métodos não podem ser duramente criticados sob pena de tal atitude ser rotulada de 'ofensa' à liberdade de expressão. O curioso é que em outros países não existe essa blindagem à mídia. Na Inglaterra, por exemplo, o magnata das comunicações Rupert Murdoch foi alvo de interrogatório no parlamento britânico, e nem por isso o país da Rainha é menos livre do que o nosso.
A greve continua - Como diria o poeta Crispiniano Neto, as greves no estado não acabaram em 2011, elas apenas foram suspensas. Os professores da Uern que o digam. O governo do DEM rasgou o acordo firmado com a categoria em setembro passado, praticamente obrigando a mesma a retomar a paralisação anterior. Desta vez, os docentes estão municiados com o compromisso assumido pela Rosa de Mossoró, que ao desconsiderar suas promessas agrega descrédito à própria palavra.
A fé que move rios de dinheiro - É espantoso o poder econômico de líderes religiosos como Silas Malafaia, Valdemiro Santiago e R.R. Soares. A partir de maio, os três juntos vão gerar uma receita de R$ 23 milhões mensais para a Band. O trio terá à sua disposição mais de 40 horas semanais de programação. A compra de horários na emissora paulista é um sinal de que no Brasil a fé pode até não abalar montanhas, mas certamente move rios de dinheiro.