Por Dagmar da Costa e Silva.*
No crepúsculo do meu destino
Verei a morte de minha existência
Na perpetuação de um triste sino
Esperarei de Deus maior clemência.
O meu espírito será um beduíno
Pelo deserto da minha consciência
Para provar no tribunal divino
Tudo aquilo que fiz por inocência.
Só eu partirei da terra como réu
Julgar-me-ão no tribunal do Céu
Deus!Qual será a minha recompensa?
Bem sabeis que a matéria sempre erra
Então certo o que sofri na terra
Rogue, meu Deus, agora minha sentença.
*Poesia extraída do livro "A Saga da Poesia Sobrevivente".
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