quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Sentença
















Por Dagmar da Costa e Silva.*

No crepúsculo do meu destino
Verei a morte de minha existência
Na perpetuação de um triste sino
Esperarei de Deus maior clemência.

O meu espírito será um beduíno
Pelo deserto da minha consciência
Para provar no tribunal divino
Tudo aquilo que fiz por inocência.

Só eu partirei da terra como réu
Julgar-me-ão no tribunal do Céu
Deus!Qual será a minha recompensa?

Bem sabeis que a matéria sempre erra
Então certo o que sofri na terra
Rogue, meu Deus, agora minha sentença.

*Poesia extraída do livro "A Saga da Poesia Sobrevivente".

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