segunda-feira, 13 de maio de 2019

Vereador volta pro antigo "lar", deputado espalha notícia fake e pré-campanha de estreante na política ganhas as redes sociais


EM DEFESA DA EDUCAÇÃO.
Na próxima quarta,15, o dia será de greve e manifestações contra os cortes de verbas destinadas à educação pública anunciados pelo governo Bolsonaro. De norte a sul do país, estudantes e educadores vão intensificar a agenda de protestos, que na nossa região devem se concentrar em Mossoró, onde está previsto um grande ato público em frente à Ufersa a partir das 8h da manhã.


É FAKE!

Segundo o deputado Girão (PSL-RN), o bloqueio de recursos para as universidades e IFs se deu porque essas instituições não teriam comprovado parte das suas despesas. A informação foi divulgada numa rede social por Kalianderson Santos, pré-candidato a vereador pelo partido do presidente em Grossos. No entanto, importa frisar que tal justificativa é falsa e tem o propósito de desqualificar as entidades responsáveis por mais de 95% da produção científica nacional.

NEM FREUD EXPLICA

O psiquiatra e presidente do PSL Mossoró, Daniel Sampaio, disse à jornalista Carol Ribeiro que não deixaria sua filha estudar numa universidade federal porque essas instituições "formam dependentes químicos". O comentário do médico entra na lista das bobagens reproduzidas pelos bolsonaristas, dentre as quais está a preocupação com o casamento entre pessoas e animais no Brasil, relatada por Daniel numa entrevista a Ronaldo Josino gravada no ano passado.

DE VOLTA AO LAR
O vereador Bruno do Córrego (PSDB) agora é governista de carteirinha. Ele mudou de palanque para reforçar a pré-candidatura a prefeito do presidente da Câmara e seu primo, Francisco Richarlyton (MDB). O retorno do parlamentar ao grupo situacionista veio à tona na última semana com a indicação de Carla Sabrina, nome de sua confiança, para a secretaria adjunta de cultura do município.



A OPOSIÇÃO QUE O GOVERNO GOSTA: CASOS SEMELHANTES, REAÇÕES DIFERENTES.

Os ex-aliados do mais novo integrante da situação naturalmente não o pouparam de críticas pela decisão de deixar o grupo oposicionista. Contudo, o critério de reprovação aplicado a Bruno não serve para casos similares. Que o diga Cinthia Sonale (PHS). Entre 2013 e 2014, ela agiu na câmara em perfeita sintonia com os interesses da gestão. Mudou, inclusive, radicalmente de posição quanto aos concursados demitidos para preservar acordos com o prefeito. Fez tudo isso e sofreu poucos “arranhões” na sua imagem graças à ira contida dos que hoje condenam, pelos mesmos motivos, o vereador do Córrego.

SÓ QUE NÃO

“Somos e seremos do grupo da oposição”, disse Bruno Gomes (PSDB) em 17/07/2018 em resposta a comentários “maldosos” espalhados nas redes sociais. #sqn

FALTOU COMBINAR COM O RUSSO

A manobra política costurada pelo prefeito, o presidente da câmara e os vereadores Erasmo e Bruno do Córrego é de alto risco. Isto porque foi articulada à revelia do maior eleitor do grupo, qual seja, João Dehon (MDB). Por ora, o secretário geral só observa como quem quer testar os limites da ousadia dos seus concorrentes internos.

AMICKAELSON, UM ILUMINISTA EM AMBIENTE MEDIEVAL.

O acadêmico de Direito Amickaelson Mendonça deu início à suapré-campanha a vereador nas redes sociais no último fim de semana. Ele pretende concorrer a uma vaga na câmara pelo Solidariedade, partido que provavelmente será presidido pelo odontólogo Jhônatas Magalhães. Ao contrário deste, o estudante da Ufersa rejeitou a pauta medieval tão valorizada por alguns segmentos religiosos da cidade. Nas eleições de 2018, Amickaelson alertou sobre os arroubos autoritários do bolsonarismo e os ataques aos direitos da classe trabalhadora. Conciliador e inteligente, ele deve agregar qualidade ao debate eleitoral que se avizinha.

CARGO TEMPORÁRIO, NÃO PRA VIDA TODA.

Durante muito tempo Betinho Rosado (PP) e depois seu filho deputado mantiveram sob seu controle um dos cargos comissionados do governo do Estado em Grossos. Com a chegada de Fátima (PT) ao Executivo potiguar, essa situação mudou. Nada mais natural que ela pudesse fazer as alterações que julgasse necessárias após ouvir os partidos da sua base, dentre eles o PC do B. No entanto, a substituição nesse caso provocou uma reação desproporcional dos favorecidos de outrora. Inconformados, eles reivindicam o impossível, isto é, o caráter vitalício de cargos cuja ocupação é provisória.

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