Depois de folhear algumas páginas desse eterno diário do cotidiano,acabo descobrindo que as hastes do poder sustentam, de maneira impiedosa, a vaidade de alguns poucos que se servem do erário público. Acredito não ser muito perceptível a ausência de políticas públicas para a juventude e,sobretudo,para a cidade que me viu crescer.Mas, chego a conclusão de que o caos instalado em todas as esferas da máquina administrativa preocupa o silêncio dos sábios e nos remete a um estágio de desolação e irresponsabilidade para com as aspirações do povo. Por entre becos e vielas, consigo tornar cada vez mais palpável a miopia dos gestores,nos dando a certeza de que, em breve, haveremos de fazer uma leitura mais aprofundada desse silêncio, que não só incomoda, mas nos ensina, certamente, o caminho das pedras.
Por Genildo Costa, cantor e compositor.
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