Pelo brilhantismo do texto e coerência dos argumentos, recomendo a leitura do comentário feito pelo jornalista Carlos Santos acerca da maneira encontrada por alguns prefeitos para protestar contra a queda no FPM. Transcrevo abaixo a referida postagem publicada no blog de Carlos Santos:
Prefeitos em greve, crime de prevaricação e saída para o povo
Tem coisa mais cretina, torpe, inconsequente e descabida que o movimento de prefeitos no RN e pelo país, fechando portas de prefeitura? Diga aí.
Nenhum deles foi eleito para administrar o Banco Central, onde abunda dinheiro. Todos sabiam das dificulades inerentes ao cargo.
A postura de "greve" é bizarra. Esse é um direito preservado na Constituição do país, para uso como argumento de pressão de trabalhadores, na relação capital X trabalho.
Os grevistas engravatados traem o povo. A outorga popular do mandato lhes assegura o dever de gerir a coisa pública, estando ela com fartura nos cofres ou não. Quem não aguentar o tranco, renuncie.
No mínimo há crime de prevaricação. No mínimo existe argumento para a sociedade pedir impechament dos fujões.
Já imaginou se a cada crise o cidadão comum abandonasse sua moradia, em vez de buscar alternativas ao sustento da família?
O que esses prefeitos querem, nesse papel de vítima, é desviar a atenção dos reais problemas dos município: incapacidade de gestão.
Prospera o empreguismo, abunda o compadrio com o dinheiro público e graceja o desperdício.
Em alguns casos, entendo, é excelente oportunidade de o povo mudar a fechadura da sede municipal. Assim facilita a arrumação da casa.
Mantenham o prefeito longe. Eis a salvação.
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