sábado, 27 de fevereiro de 2010

O passado que Agripino tenta esconder

Por Antonio Capistrano(*), publicado no blog Substantivo Plural de Tácito Costa.

O senador José Agripino concedeu uma entrevista ao jornalista Bruno Barreto, editor político do jornal “O Mossoroense”, jornal matutino da cidade de Mossoró-RN. Ele foi indagado se tinha se arrependido de ter apoiado o Regime Militar, Agripino respondeu: “Eu não apoiei o Regime Militar. Nunca apoiei o Regime Militar. Pelo contrario. Eu fui prefeito no final do Regime Militar. Eu teria razões para me orgulhar de ter sido artífice da transição e da redemocratização. Ao romper com o meu partido, passando a apoiar, no Colégio Eleitoral, o nome de Tancredo Neves para presidente da república, do ponto de vista político e administrativo paguei um preço alto, na época eu era governador e muito do que estava comprometido de verbas para a minha ação no governo, foi cortada. Além do desgaste político de apoiar o mesmo candidato do meu adversário Aluízio Alves”.

Essa é a versão do senador José Agripino Maia. Mas, a verdade é outra, existem alguns equívocos ou inverdades nessa história contata pelo senador, vamos aos fatos.

José Agripino foi escolhido, pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, prefeito de Natal em 1979, portando em pleno Regime Militar e não no final como ele diz na entrevista.

O nome de José Agripino foi encaminhado para ser homologado pela Assembleia Legislativa como prefeito da capital por Lavoisier Maia, seu primo e substituto do governador Tarcisio Maia, pai de Agripino. Vale salientar que Tarcisio e Lavoisier foram nomeados governadores biônicos pelo Regime Militar com a concordância de Aluízio Alves, naquele momento, correligionário político de ambos.

No Rio Grande do Norte todos se lembram da famosa “Paz Pública” (entendimentos entre os Alves e os Mais) que resultou na escolha de: Lavoisier Maia para governador do estado, Jessé Pinto Freire para o senado e José Agripino Maia para prefeito da Capital. Aluízio indicou o vice-governador, o escolhido foi Geraldo Melo, todos da Aliança Renovadora Nacional – ARENA, base política do regime militar.

José Agripino exerceu a função de prefeito biônico de Natal de 1979 a 1982, foi a sua iniciação na vida política do estado, antes era um mero desconhecido. O Regime Militar teve como último ditador o general João Batista Figueiredo que governou até 1984. Portanto, Zé Agripino Maia foi prefeito de Natal em plena ditadura militar.

Só para lembrar. Tarcisio Maia, pai de Zé Agripino, foi nomeado governador, por indicação do general Golbery do Couto e Silva, com o apoio decisivo de Aluízio Alves, a escolha se deu em 1974, em pleno período denominado de Anos de Chumbo do Regime Militar, quando, nos porões da ditadura, bandidos torturaram e assassinaram milhares de brasileiros, alguns dos mortos eram norte-rio-grandenses. Lembro aqui os nomes de Luiz Maranhão, Iran Pereira, David Capistrano, Emanuel Bezerra, José Silton, Virgilio Gomes da Silva, Bérgson Gurjão Farias, Anatália de Souza Melo; Lígia Maria Salgado Nóbrega, Zoe Lucas de Brito e Edson Neves Quaresma, todos torturados até a morte nas masmorras da ditadura.

Outro fato narrado pelo senador que merece um esclarecimento, a sua eleição para o governo do Rio Grande do Norte em 1982 e a derrota de Aluízio Alves.

Aluízio Alves era considerado um candidato imbatível. Agripino, na entrevista ao “Mossoroense”, não disse que essa eleição foi viciada por uma legislação eleitoral casuística e ditatorial, dificultando o voto livre e democrático, fato que favoreceu ao neófito político, José Agripino. O Regime Militar criou o voto vinculado, só era permitido votar, de vereador a senador, em candidato do mesmo partido. Foi criada a figura do senador biônico. Tudo com um objetivo de prejudicar o MDB, principalmente no nordeste onde o partido, no interior, tinha uma pequena estrutura partidária e uma ampla chance de eleger alguns governadores, a maioria dos senadores e deputados federais. Cito o exemplo de Aluízio Alves, no Rio Grande do Norte e o de Marcos Freire, em Pernambuco. Os dois estavam disparados na preferência popular, eram candidatos do MDB, mas foram derrotados pela legislação eleitoral.

Na eleição de 1982, o filho de Tarcisio Maia, José Agripino Maia foi o candidato de Figueiredo ao governo do estado, Carlos Alberto de Souza foi escolhido para concorrer uma vaga no senado e o velho Dinarte Mariz, já no fim da sua liderança política, foi contemplando com o lugar de senador biônico.

Carlos Alberto que era deputado federal foi premiado por ter sido relator da CPI do atentado terrorista ao Riocentro, fato ocorrido no Rio de Janeiro em 30 de abril 1981, ele inocentou os militares envolvidos nesse ato terrorista. Além da vaga de senador no PDS, Partido de Agripino, Carlos Alberto ganhou a concessão de um canal de televisão.

Portando, José Agripino Maio, líder dos “democratas” no senado, surgiu na política potiguar graças ao Regime Militar de 1964, ele é filho político do regime ditatorial, ele não pode nega a sua origem e trajetória política, pode até renegar, hoje, a ditadura militar, a quem serviu e dela recebeu as benesses do poder, mas não pode simplesmente dizer que não foi beneficiário do Regime Militar, ele e a sua família.

Agora, o senador não explicou o porquê da divisão dos Maias no colégio eleitoral que escolheu o último presidente de forma indireta. Tarcisio Maia, pai de Agripino, ficou com Mário Andreazza; Lavoisier Maia, primo de Agripino, com Paulo Maluf e, José Agripino com Tancredo Neves. Qualquer um que fosse eleito, os Maias ficariam por cima. Tipo de estratégia, historicamente, utilizada pelas oligarquias.

Não se pode nega a história, sei que ela é feita pelos vencedores e que as versões às vezes valem mais do que os fatos, mas, a verdade é essa, José Agripino Maia não pode desvencilhar a sua história política da ditadura militar, ele é fruto político, por obra e graça, do regime militar, como se diz por aqui, ele é um filhote da ditadura. Claro, que ele tem seus méritos, soube consolidar uma liderança que se iniciou biônica e depois se popularizou com a força e os instrumentos do poder.

(*)Professor Antonio Capistrano (63): foi vice-reitor e reitor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte; ex-deputado estadual, vice-prefeito da cidade de Mossoró por dois mandatos (1997/2004) é filiado ao PCdoB, sendo militante comunista desde dos anos 60, do século passado.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Tem que ser herói

O ingresso na política requer certo heroísmo.Isto porque não deve ser fácil sobreviver em ambiente tão inóspito. Nesse mundo paralelo, são poucos os que resistem com honestidade. Por conseguinte, prevalece hoje a escassez de bons políticos, que se deve em parte à dificuldade que as pessoas de boa índole tem para integrar o universo de poder. A maioria delas não consegue transpor a porta de acesso, pois não dispõe de capital. No Brasil, pouco importa o debate acerca dos programas de governo, o que se discute mesmo são as cifras milionárias para se chegar ao poder. E depois da ascensão eleitoral, resta o acerto de contas. Não com o povo, é claro. Mas com quem doou recursos para a campanha.

Neste cenário, a política tupiniquim se encontra fortemente marcada pela promiscuidade entre o público e privado. Por isso, há tempos está engessada por um processo de empobrecimento qualitativo de seus representantes. Não evolui nem apresenta novos nomes capazes de ensejar mudança. Essa realidade tem vitimado a esperança de muitos brasileiros. É o que se verifica no pronunciamento do senador Pedro Simon (PMDB-RS), cujo trecho está transcrito abaixo. Parlamentar de larga experiência, Simon deixou transparecer toda sua frustação com a política e não consegue recomendá-la sequer aos filhos! Leia o texto a seguir e confira mais um triste relato da política brasileira:

"Lá no Rio Grande do Sul, não estou conseguindo candidato a Deputado. Os caras não estão querendo, não aceitam. Um grande amigo meu é brilhante médico, um excepcional cardiologista de nível internacional. Ele construiu o Instituto de Cardiologia, o Hospital São Francisco. Eu lhe disse: Tu tens de ser candidato. Ele me perguntou: Mas, Simon, para quê? Tenho condições de fazer alguma coisa positiva? Minha vida inteira, compus um nome, para, daqui a 24 horas, sem eu ter o direito de fazer nada, ele ser lançado ao ar?. O que vou responder? E, se digo o mesmo a um jovem brilhante, que tem destaque na sociedade, que é o primeiro aluno da turma, que é excepcional, ele vai dizer: Mas, Senador, não tenho um tostão. Como é que vou fazer campanha se não tenho absolutamente nada de nada, de nada, de nada?.

Então, é difícil. Estou achando, realmente, muita dificuldade. Se me perguntarem : o senhor aconselha alguém a entrar na política? Direi: Eu aconselho. E repetem: mas o senhor aconselha isso do fundo do coração? Direi: não. Do fundo do coração, não aconselho. Tirei da cabeça dos meus filhos a ideia de serem políticos. Isso não foi fácil, mas não deixei que entrassem na política. Minha vida foi tão ingrata, a luta foi tão cruel, que meus filhos estão seguindo suas profissões. Não os deixei entrar na política. E, com toda a sinceridade, não me arrependo disso, porque, hoje, é preciso ser herói. É preciso ser herói."

* Discurso do senador Pedro Simon proferido em 02/12/2009, no auge das denúncias de corrupção contra o governo do DF. Para ler a íntegra, acesse www.senado.gov.br.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Pra depois do carnaval...

Para os que não conseguem ingressar nessa arena, que se repete, todos os anos, à beira mar desse nosso litoral de cores vivas e de poesia expressa, certamente, terá todo tempo necessário para escrever o seu mais belo poema pra depois do carnaval. Assim seja, pois, está em curso nesses dias de muita folia e de cenário apoteótico todas as máscaras de uma pseudo elite que jura, de pés juntos, está surfando por sobre as ondas desse temporal que arrasta, impiedosamente, a nossa juventude para um caos sem precedentes.

Para cada noite, um ensaio. Um mergulho profundo numa noite cinzenta, interminável.O libera geral traz consigo a credencial de que tudo pode. Basta querer e olhar do lado e sem muito esforço de consciência notar que somos os mesmos e as aparências aqui, sim, enganam. O receituário dessa nova temporada de verão nos faz crer, claro, que a onda rola de acordo com o grau de aceitação. Se há consenso é porque estamos, queiramos ou não, dentro do mesmo pacote de absolvição dessas coisas que invade o nosso litoral. Há tempo pra tudo. Se as coisas caminham na mais absoluta normalidade, então, façamos de conta que somos, verdadeiramente, atores protagonizando riso falso.

Pactuando ou não, há um status quo predominante. Um jeito de ser. Uma fala polida. Uma grife da moda. Um andar cadenciado. O desfile na passarela. A culinária que inova, o cartão de crédito no limite, enfim, fiquemos atentos. Parece ser só o começo de uma nova civilização. Se estamos sempre na moda por que não adotar, de cara, sem preconceito, as palavras de ordem: beber,cair,levantar? É só bater palmas que dá ibope. Assim, estamos sob o signo de uma nova linguagem musical. Com esssa performance, acredito que ficou muito mais fácil de se alcançar o grau de evolução humana a partir de um critério único: me diz o que ouves que eu direi quem tu és.

Assim procede os tambores da arena.Enquanto o espetáculo acontece, na sua plenitude, a casa alpendrada não tem pressa para fazer funcionar o oráculo do zodíaco. Todos os cavalheiros estão a postos e não há necessidade, no momento, de atalhos. Resta, aos pastoradores dessa arena insana, prudência quanto a formatação dessa legião de andróides que vagueia pelos becos estreitos dessa nossa aldeia em festa. Prudência, sim, é a palavra de ordem, pois aos interesses da classe dominante, todo cuidado necessário e sapiência para com a pedra bruta que rola às escadarias da ignorância e vai desaguar, sem dúvida, no terreiro da política leviana e inconsequente.

Sob esse céu de anil, todos os prognósticos apontam para um calendário de colheita farta. Pois aqui, ainda se trata de cuidar de uma fase muito delicada dessa semeadura: entregar o produto acabado. Completo. Rotulado. Esculpido, sem deixar aparecer nem um pouquinho da argamassa que trouxe consigo os ingredientes básicos dessa nova composição da ontologia contemporânea: apatia e aversão. Ferramentas imprescindíveis para a consolidação desse colonialismo provinciano tão secular quanto às bençãos de Iemanjá por essas plagas de mar bravio.


Por Genildo Costa, cantor e compositor.


terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Outros carnavais


Por Geová Costa


Espere aí
Eu vou com vocês
É...mais uma vez
Entrar nessa folia

Vê se me espera
Na praça do Coqueiros
Amigos companheiros
Cadê minha fantasia

Acho que está
Na face da alegria
Na pura poesia
Na inspiração

De uma gente
Que faz de improviso
Da tristeza o riso
A cada geração

Côco maluco
Por que ele se encantou
E nos fantasiou
Com os trajes da saudade
Café, amigo
Te esquecer jamais
Fizestes os carnavais
No calor da amizade!
(homenagem do bloco Côco Maluco ao
amigo Café)

* Extraído de www.geovarte.blogspot.com

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Tá reclamando de quê?


Tá reclamando de quê?

Tá reclamando do Lula? do Wellington Salgado? do Sarney? do Collor? Do Renan? do Palocci? da Dilma? do Jucá? do sapo barbudo? Brasileiro reclama de Quê?

O brasileiro é assim:

1 - Saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas;
2. - Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas;
3 - Suborna ou tenta subornar quando é pego cometendo infração;
4 - Troca voto por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, dentadura;
5 - Fala ao celular enquanto dirige;
6 - Trafega pela direita nos acostamentos num congestionamento;
7 - Para em filas duplas, triplas em frente às escolas;
8 - Viola a lei do silêncio;
9 - Dirige após consumir bebida alcoólica;
10 - Fura filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas;
11 - Espalha mesas, churrasqueira nas calçadas;
12 - Pega atestados médicos sem estar doente, só para faltar ao trabalho;
13 - Faz gato de luz, de água e de TV a cabo;
14 - Registra imóveis no cartório num valor abaixo do comprado, muitas vezes irrisórios, só para pagar menos impostos;
15 - Compra recibo para abater na declaração do imposto de renda para pagar menos imposto;
16 - Muda a cor da pele para ingressar na universidade através do sistema de cotas;
17 - Quando viaja a serviço pela empresa, se o almoço custou 10 pede nota fiscal de 20;
18 - Comercializa objetos doados nessas campanhas de catástrofes;
19. - Estaciona em vagas exclusivas para deficientes;
20 - Adultera o velocímetro do carro para vendê-lo como se fosse pouco rodado;
21 - Compra produtos pirata com a plena consciência de que são piratas;
22 - Substitui o catalisador do carro por um que só tem a casca;
23 - Diminui a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do ônibus, sem pagar passagem;
24 - Emplaca o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA;
25 - Freqüenta os caça-níqueis e faz uma fezinha no jogo de bicho;
26 - Leva das empresas onde trabalha, pequenos objetos como clipes, envelopes, canetas, lápis.... como se isso não fosse furto;
27 - Comercializa vale-transporte e vale-refeição que recebe das empresas onde trabalha;
28; - Falsifica tudo, tudo mesmo... só não falsifica aquilo que ainda não foi inventado;
29 - Quando volta do exterior, nunca diz a verdade quando o fiscal aduaneiro pergunta o que traz na bagagem;
30 - Quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes não devolve.

E quer que os políticos sejam honestos?

Esses políticos que aí estão saíram do meio desse mesmo povo ou não?

Brasileiro reclama de quê, afinal?

E é a mais pura verdade, isso que é o pior! Então sugiro adotarmos uma mudança de comportamento, começando por nós mesmos, onde for necessário!

Vamos dar o bom exemplo! Espalhe essa idéia!

"Fala-se tanto da necessidade deixar um planeta melhor para os nossos filhos e esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores (educados, honestos, dignos, éticos, responsáveis) para o nosso planeta, através dos nossos exemplos..."

Autor Desconhecido

* Extraído do blog de Carlos Santos.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Rateio do Fundeb

A postagem "Só agora..." suscitou o debate acerca da demora em partilhar os recursos do Fundeb entre os professores da rede municipal de ensino. Como consequência, o webleitor Ulisses Melo trouxe à luz da polêmica os argumentos que, segundo ele, justificam a prática tardia desta ação por parte da prefeitura, uma vez que teria havido outros ganhos à classe docente em forma de compensação, como aumento salarial por exemplo. Por ser um espaço democrático, o blog então optou pela publicação do email enviado por Ulisses, cujo conteúdo segue transcrito na íntegra logo abaixo:

"Rateio do Fundeb.

Sem a intenção de realizar criticas a gestão anterior, quando a atual gestão assumiu, os professores recebiam salários relativamente baixos, pra se ter uma idéia, uma diretora de escola recebia 30% do que recebe hoje, considerando o salário mínimo da época e o atual para se calcular; ao final do ano, a gestão realizava um rateio considerado simbólico, que compreendia entre 25 e 40%% do salário recebido na época. Durante todos os anos da gestão atual, esses salários aumentaram grandemente e de forma gradativa, principalmente para os professores efetivos da rede. Em 2009, a Prefeitura encontrava-se elaborando o plano de cargos e carreiras do professores e ainda, realizando adaptações para a implantação do piso salarial dos docentes, com isso, os aumentos ficaram limitados, aguardando as mudanças. Diante desse fato, alguns recursos do Fundeb sobraram ao final do ano, e entre as muitas opções de aplicação que a lei do fundeb permite, optou-se por dividir todo o recurso com os professores, sendo que cada um recebeu cerca de 1.250,00 um valor proporcionalmente muito maior que rateios anteriores. É importante considerar ainda, que o rateio (abono) não é uma boa prática, tendo em vista que os recursos do fundeb devem ser incorporados ao salário do professor fazendo com que não gere sobras, daí os motivos de este ser o primeiro rateio realizado por esta gestão. Agora em 2010, provavelmente não terá rateio, porque o plano de cargos (vigente a partir de 1º de janeiro) garantirá que todos os recursos do fundeb destinados a pagamento de professores seja utilizado ao longo do ano."



terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Retiro de carnaval

A Paróquia de Grossos realizará seu primeiro retiro de carnaval. Programado para os dias 14, 15 e 16 de fevereiro, o encontro religioso ocorrerá nas dependências da Escola Estadual Maria Rodrigues Nóia no horário de 07 às 17 h. Embora organizado por membros da Igreja Católica, o evento se dispõe também a acolher pessoas de outras religiões por entender ser a fé cristã única. Com o tema "Vencendo as tentações com Jesus", o retiro terá, dentre outras finalidades, o compromisso de propiciar aos participantes um ambiente de reflexão e espiritualidade, se constituindo, pois, em ótima alternativa àqueles que não pretendem ingressar na folia carnavalesca.